segunda-feira, dezembro 13, 2010

REFLEXÃO BLOG/PORTIFÓLIO

No inicio do PEAD as atividades do SI representavam para mim "desafios", dentre elas a mais complicada era a de refletir no Blog, custei a entender o objetivo principal, minhas postagens eram curtas, pessoais, sem argumentação, hoje relendo-as percebo que não contemplavam a proposta das professoras. mas acho que entendi o objetivo do blog a partir da metade do curso, pois quando comecei a postar com conteúdo e nexo ficou muito fácil de produzir os portifólios dos semestres. Hoje precebo que tudo que postávamos no blog era para posterior reflexão no final dos semestres e se o blog expunha argumentações fortes de aprendizagens e reflexões da prática sustentava estas produções finais. Percebi que no relatório do estágio encontrei no blog a sustentação argumentativa para produzir este documento e facilitou muito meu trabalho. Também sempre foi muito importante a troca entre eu com as tutoras e professoras, pois discutíamos as postagens, foi um ambiente de troca. Enfim considero meu blog como meu "caderno" de registros do curso.
Percebi que este recurso foi muito utilizado nos estágios das alunas do PEAD,pois trata-se de uma ferramenta simples e capaz de trabalhar as inter-relações.

segunda-feira, novembro 29, 2010

EIXO VII- Reflexão 3

Analisando ainda o caso citado anteriormente sobre minha sobrinha em relação ao que vi nas Interdisciplinas do Eixo VII,penso se na Escola não conseguimos levar em consideração as especificidades de uma aluna vinda de uma proposta pedagógica, no caso os ciclos, para uma nova linha, como será esta escola capaz de suprir as necessidades dos surdos e mudos, que vimos em LIBRAS, ou dos alunos da EJA?
Após tudo que vivenciei e pratiquei no PEAD, chego a conclusão de que nosso sistema educacional não está "averto" para novas ideologias, no caso a inclusão. Somos vítimas de um sistema que não prepara- nos para lidarmos com alunos "diferentes", não estamos aptos para lidarmos com as especificidades de cada aluno. Ao invés do planejamento pedagógico estar mais preocupado com os alunos que "não aprendem",limita-se a atender os alunos com desempenho considerado melhor, excluindo assim, alunos com algum tipo de dificuldade, seja física, social, cognitiva.
Vimos na Inter de Didática, que o planejamento deve ser direcionado a comunidade que iremos atender, o que não é real, poucas vezes acontece. O sistema de avaliação adotado na maioria das instituições, não é coerente com novas propostas de ensino.Pude comprovar isto em meu estágio, quando propus um trabalho coletivo, percebi que precisava mudar minha forma de avaliar, tornado este ato cooperativo, o aluno só toma consciência de se desempenho quando se auto avalia, quando seu colega o avalia. Percebi que provas, testes não condizem com o real nivel cognitivo em que o aluno se encontra.

domingo, novembro 21, 2010

EIXO VIII_ O ESTÁGIO=PRÁTICA & TEORIA

Com certeza o estágio foi o ápice em aprendizagem para mim em toda a graduação. Pois tive que aplicar o que aprendi, nas diversas Interdisciplinas, durante o curso. E principalmente precisei estudar a teoria para dar suporte a minha prática.
No inicio foi muito difícil, as dúvidas, a falta de idéias e a insegurança me abatiam, mas felizmente recebi a professora Denise Comerlato como orientadora e nos momentos de incerteza e desânimo, me passava segurança, confiança e incentivo. Percebia na profe um "porto seguro", me dava autonomia para planejar e quando necessário intervinha, sugeria e juntas achávamos o melhor caminho a seguir. Então refletir sobre o estágio sem retomar a importância da participação da professora Denise seria inaceitável.
Quando tive que estagiar, fazia quatro anos que estava afastada da sala de aula, então foi como um reinicio. Confesso que tudo me fascinava, estava com tanta saudade dos alunos, da docência enfim do "Magistério".
Observei que não sabia mais ser a professora de outrora, de antes do PEAD, em primeiro lugar pela proposta da Arquitetura principal, planejei um trabalho coletivo, onde os alunos produziam em muitos momentos sozinhos, sem minha interferência. Aquele planejamento rígido e conteudista deu lugar a  certa flexibilidade. Procurei estabelecer conteúdos mais significativos para os alunos e busquei relacioná-los com a realidade de cada um, como nos projetos sobre a água, poluição, questões estas pertinentes, pois na comunidade existe uma cooperativa de reciclagem. Quando necessário eu parava, replanejava e se necessário voltava tudo, se ainda houvesse interesse dos alunos, explorava mais os assuntos, como no caso do Projeto sobre a água, após o filme, que seria um encerramento, abriu-se um leque novo de conceitos a serem trabalhados. Em todo estágio não consegui realizar nenhum tipo de testagem ou prova, para que?Se meus alunos já registravam o que estavam construindo? Para que estes tipos de registros? Através da avaliação diária das atividades pude perceber o avanço de cada aluno como parâmetro de si e nas fichas avaliativas onde cada aluno avaliou-se e a cada colega de seu grupo, pude perceber a seriedade desta atividade e visualizei a participação real de cada aluno. Enfim pude perceber uma profissional diferente, com novas possibilidades no ensino/aprendizagem.

domingo, novembro 14, 2010

EIXO VII-REFLEXÃO 2

Em minha postagem anterior relatei um fato ocorrido com minha sobrinha em sua vida escolar. Agora quero refletir sobre estes aspectos e minhas aprendizagens no PEAD.
Primeiramente posso apontar o que aprendi neste aspecto em Psicologia, que é o fato de que alguns conteúdos não condizem com o desenvolvimento em que se encontra o aluno, no caso os conteúdos estão além da maturidade da criança.
Em didática vimos que os conteúdos devem ser de interesse da criança, e que o planejamento deve respeitar a realidade dos alunos, a avaliação deve ser um diagnóstico, integral e diária e diferentemente do que está acontecendo, estanque, de forma isolada e não condiz com a realidade;
Em linguagem vimos a importância em se trabalhar diferentes formas de textos para que a criança aprenda a interpretar, o que vemos no caso são conteúdos gramaticais;
Em matemática vimos que para trabalharmos os conteúdos precisamos que a criança já domine os pré-requisitos necessários, o que se vê é que mesmo a aluna não sabendo identificar as frações já foi trabalhadas as operações com as mesmas, também vimos a importância dos materiais concretos o que não foi utilizado com a menina.
Em Estudos Sociais vimos a importância de resgatar a identidade dos alunos e do mundo em sua volta, no caso em evidência segue-se conteúdos sem sentido para a criança, fora de sua realidade e entendimento.
Enfim acredito que o caso demonstre o contrário do que se deve seguir,ou seja, nos deparamos com uma aluna considerada uma tabula rasa, onde são depositados conteúdos e o professor sabe tudo e a aluna deve ouvir e decorar. A escola se preocupa em avaliar apenas o aluno num ato antidemocrático, onde o poder se detém ao professor. Neste caso a avaliação ao invés de auxiliar, se torna um instrumento de seleção e exclusão, alguns vencem outros não. Nem escola como instituição, nem professor são avaliados.

domingo, novembro 07, 2010

EIXO VII-REFLEXÃO 1

Acredito que minhas postagens no 7º semestre começaram a ficar mais significativas e produtivas, talvez pelo meu interesse e prazer no semestre, mas como este mês teremos mais postagens não vou deter-me somente na reflexão do Eixo VII, sempre fomos instigadas a refletir sobre a mudança que o PEAD proporcionou em nossa prática docente. Nem sempre foi fácil realizar esta reflexão, pois às vezes não nos damos conta desta “mudança”.
Mas neste sábado, em uma visita à casa de minha prima, pude perceber que muitas mudanças e questionamentos me inquietaram, minha prima tem uma filha de 10 anos que está na 4ª série (5º ano), até então nunca havia percebido algum problema de aprendizagem com ela, lembro que ganhou um computador e eu baixei jogos pelo Orkut para ela e fiquei surpresa com a facilidade em que se apossou do mesmo, depois recebi muitas mensagens pelo Orkut dela, conversava online comigo, coisa que eu nem havia explicado a ela. Explorou o Orkut e descobriu suas configurações, penso que uma criança assim não pode ter sérios problemas no colégio. Mas que nada! Minha prima em conversa comigo, comentou que havia buscado o boletim da F e ficou surpresa com os comentários que recebeu, tais como:
1º A F. está mal em História e Português, não entende a ordem das atividades;
2º A F. conversa durante a aula e não realiza os exercícios;
Pediu para que eu explicasse uma atividade de tema de Casa que a F não sabia fazer, pois não entendia o conteúdo.
Fiquei surpresa, achava que a menina estivesse muito bem na escola, mas pedi que me trouxesse o caderno para eu explicar a tal atividade. Quando comecei a folhear o caderno percebi que estava tudo certo e dado ótimo e parabéns nos vistos. Mas como???Aterrorizei-me com os conteúdos que estavam sendo trabalhados na área de matemática, no meu entender eram relativos às séries posteriores (5ª/6ª série). Pedi para ver o dito boletim da F. Que susto! Ela estava praticamente reprovada. Para aprovação em duas disciplinas, Matemática e História, precisaria tirar nota 50, mas como se em três trimestres não conseguiu a façanha?
Quando comecei a conversar com a F. sobre a atividade que precisava de explicação, ampliei meu garimpo por seu caderno, constatei que ela não sabia era quase nada do conteúdo (frações), nem sequer reconhecia os termos destas, então cheguei às seguintes conclusões:
3º A criança citada saiu de uma escola da rede municipal de POA, onde estudava em ciclos e foi, este ano, para uma escola da Rede Estadual, onde o funcionamento é em trimestres e a avaliação em notas. É claro, que possivelmente, esta aluna iria precisar de u período de adaptação, só por esta mudança, mas em nenhum momento os responsáveis por ela foram chamados na escola para serem informados de alguma dificuldade da criança. Isto só aconteceu agora, no final do terceiro trimestre, já rumo à realização das provas finais, sem nenhum esclarecimento do que fazer, a escola lava as mãos e os pais é que devem resolver a situação.
4ºAcredito que a aluna converse em aula pelo fato de não entender o conteúdo, não sabe como fazer, não está acompanhando o nível de desenvolvimento exigido e é atropelada por isto.
5ºHouve a reclamação de que ela não entende os enunciados das atividades, mas lhe “enfiaram” conjugação verbal. Meu Deus! Crianças tão imaturas conjugando verbos... Tão complexo e sem sentido para eles. E na área de Matemática estão trabalhando com frações, ou melhor, operações com frações... Frações próprias e impróprias e daí por diante. Trabalhei por quinze anos com 4ª série, errei muito... Mas nos últimos anos penso que o fundamental é ler e interpretar, as quatro operações em seus diversos usos e desenvolver a criticidade dos alunos. O resto irá fluir, o aluno terá condições de se desenvolver.
Sabemos que vamos nos desenvolvendo e descobrindo quando for de nosso interesse e for significativo para nós, não adianta querer que crianças de 9/10 anos decorem mapas, datas,nomes. Isto é cruel.

sexta-feira, outubro 29, 2010

EIXO VI

Para finalizar as postagens do mês de outubro, farei uma reflexão sobre o eixo VI, foram interdisciplinas que caminharam lado a lado, podemos dizer que em todas estudamos o respeito a diversidade e especificidades de cada ser, assim como as regras de convivência. Hoje percebo esta abordagem em relação a construção do meu TCC.  Chego à conclusão de que o trabalho coletivo não só trabalha as regras e normas, mas também é rico na diversidade cultural que vimos na Inter de Etnias, será a troca de identidades culturais. Também no coletivo fica mais fácil a inclusão, que vimos na Inter de Necessidades Especiais. É fascinante quando estudamos sobre algo que nos é de interesse, aprendemos mais fácil, principalmente quando vivenciamos aquilo. O indivíduo é ser único, mas precisa da socialização e interação para construir a aprendizagem, com suas diversidades raciais, morais e físicas. E cabe a nós professores proporcionarmos esta coletividade em sala de aula, a escola é um espaço privilegiado para o trabalho cooperativo.

terça-feira, outubro 19, 2010

Reflexão do Eixo VI

Analisar as postagens referentes ao Eixo VI "caiu como uma luva", pois tanto em Psicologia II como em Filosofia, um dos assuntos foi Moralidade, assunto este tratado por mim em meu TCC, então falar em evolução é fácil, não diria evolução, mas aprofundamento no assunto. Antes eu resumiria o assunto da seguinte forma, a criança constrói sua moralidade de acordo com os exemplos que vivenciar. Hoje após teorização de meu assunto, acho importante complementar que, conforme Piaget ( 1994,p23-25), as regras morais aprendidas pelas crianças, são transmitidas pelos adultos, logo a moralidade não é um valor intrínseco ao ser humano. Admite que a moral é possível de ser conquistada pela educação, através de jogos e atividades coletivas, apoiadas em regras.
Até os cinco ou seis anos de idade (Anomia), a criança não segue regras coletivas, é egocêntrica do ponto de vista intelectual e individualista do ponto de vista social. Já na segunda etapa de educação da criança, por volta dos sete/oito anos de idade (Heteronomia), quando deixa de ter contato apenas com seus pais ou irmãos, tendo contato com crianças da mesma idade, esta demonstra interesse em participar das atividades coletivas, envolvendo regras.
Conduzir para a educação moral facilitará a socialização, pois os valores e regras sociais serão abordados de modo crítico auxiliando o indivíduo a cumprir tarefas.
No meu entendimento a partir da idade escolar o indivíduo adquire condições para aceitar e entender normas e regras coletivas e oportunizar a esta construção é fundamental papel das instituições escolares. Cabe a nós professores, conduzir nosso aluno para a autonomia.

quarta-feira, outubro 13, 2010

REFLEXÃO EIXO V

Relendo as postagens do eixo V percebo como eram vagas e pouco desenvolvidas, mas tive a surpresa de perceber que as duas de mais expressividade foram na Interdisciplina de Psicologia da vida adulta, uma sobre a Epistemologia Genética e a outra sobre o desenvolvimento Moral, ambas assuntos do meu TCC. Porém nas postagens do eixo V não me interessava muito pelos assuntos abordados, mas hoje com a pesquisa e coleta de materiais estou gostando muito de estudar sobre os temas abordados por Piaget, naquela época não conseguia relacioná-los com a prática e hoje o faço. Lembrei ao ler as postagens anteriores de um acontecimento em meu estágio: quando aplicava um jogo na turma, onde quem acertasse a resposta de uma pergunta, ganharia uma bala, ao término desta atividade perguntei quem não havia ganho o prêmio e muitos que já haviam sido recompensados levantaram a mão, percebi que mesmo num momento de descontração seria importante intervir e trabalhar o valor da honestidade, pois para Piaget ( 1994)educar moralmente não se trata de meramente implantar valores e conceitos na criança e sim ajudá-las a compreender os mesmos. Desta forma a criança irá compreender o sentido das regras e leis necessárias para a vida em sociedade, e terá autonomia para decidir que rumo tomar.

quinta-feira, outubro 07, 2010

1ª Reflexão Eixo IV

Ao ler as postagens referentes ao Eixo IV, percebi que as mesmas incluíam todas as Interdisciplinas, porém muito pouco desenvolvidas. Também ficou evidente minha preferência pela área de Estudos Sociais, a qual gosto muito em minha prática pedagógica. Refletindo cheguei à conclusão de que as postagens não demonstravam o que via e aprendia no semestre, então fica difícil analisar estes aspectos. Relendo meus trabalhos relembrei como as Interdisciplinas deste semestre estavam ricas em informações, trabalhamos com o Zeca na construção de conceitos na área de Ciências com as crianças, a atividade principal foi a elaboração de um projeto, este que posteriormente executei com minha turma de estágio e foi muito positivo. As Inter andavam lado a lado, abordando os mesmos conceitos em suas específicas, trabalhando interdisciplinarmente. Em Estudos Sociais vimos a construção da noção de espaço e tempo com as crianças, o que me parecia ser inato nestas, era algo que precisava ser construído e muito difícil e trabalhoso de se formar. Em matemática foi bem legal a maneira como trabalhamos, porém penso que houve acúmulo d e atividades, sem reflexão das mesmas, as minhas no caso, só foram comentadas depois do término do semestre, não deu tempo de reformulá-las e aprender com meus erros.


Mas enfim usei muito do que aprendi nestas três Interdisciplinas no decorrer do meu estágio.

Percebi também, que em minhas postagens referentes ao Eixo IV, questionava muito a importância de conhecer a teoria...que ignorância...hoje estudando para a produção do meu TCC, percebi que conhecer a teoria é fundamental, estou muito envolvida, principalmente com as aprendizagens sobre Piaget e seu legado de informações fundamentais para o entendimento de minha prática. Às vezes somos tão relutantes em aprender algo novo, que perdemos tempo...percebo por mim que estudando para meu TCC estou entendendo fatos que não entendia antes relativos à formação das crianças, como é importante explicar a prática.

Certa vez ouvi a seguinte frase:"Os filhos de pedagogos são os mais mal educados..."Hoje entendo o que isto quer dizer. Um exemplo bem comum que lembrei é de quando uma criança mente. Os adultos criticam e a chamam de "mentirosa", nós pedagogos, entendemos que isto é normal em certa fase infantil em seu desenvolvimento, vamos ajudá-la a superar isto, sem brigas e represálias.

quinta-feira, setembro 30, 2010

Conclusão Eixos I,II,III

Cursei o Magistério em uma escola muito conceituada neste curso, porém, naquela época, seguidora de uma pedagogia muito tradicional. E assim fui formada, uma professora seguidora de uma proposta muito tradicional na educação.
Um ano após concluir o curso de Magistério, comecei a lecionar e então me defrontei com uma nova proposta pedagógica no ano de 1990, o construtivismo. Mas esta proposta ia contra muitos aspectos que aprendi no curso de Magistério e não fui adepta a proposta, negando-me a estudar sua teoria, talvez por acomodação e medo do novo.
Mas no decorrer de todo Pead, acredito que as atividades estudadas contemplavam esta proposta, fui aos poucos entendendo e conhecendo a teoria construtivista e a importância da mesma para a construção do conhecimento pelo aluno. No meu estágio não pude mais fugir e meu planejamento foi direcionado ao construtivismo, precisava por em prática minha nova visão pedagógica, não formada pelo modismo mas pela convicção de que necessitava rever minha forma de trabalho, refletindo sobre o mesmo cheguei a conclusão de que não proporcionava ao meu aluno a oportunidade dele próprio construir seu conhecimento, apostava mais na quantidade de conceitos por mim repassados a eles do que se eram significativos. Também não oportunizava a troca e o trabalho coletivo em sala de aula, minha visão era de que o aluno deveria trabalhar individualmente e disciplinadamente, assim nenhum aluno iria na "carona do outro".
Então quando iniciei em meu estágio,o mais difícil foi propor o trabalho coletivo em sala de aula, não acreditava muito em trabalho grupais, pensava que meus alunos não fossem capazes de responder às propostas planejadas por mim e que apenas alguns alunos realizariam as atividades no grupo e os demais não participariam destas., apenas ficariam dispersos durante o trabalho, o que gerava barulho e desordem.
No inicio de minha nova prática foi terrível, muito barulho, bagunça, rejeição pelos alunos em trabalhar coletivamente, e crítica quanto a disciplina da turma por alguns colegas.
Até que na sétima reflexão semanal do estágio, percebi que a turma estava muito habituada ao trabalho em grupo, organizando-se instantaneamente e autonomamente e as produções dos grupos superavam minhas expectativas. Além de que a cada dia percebia que os alunos ajudavam-se mutuamente e dificuldades trazidas por eles estavam sendo sanadas coletivamente. Uma destas dificuldades estava na interpretação textual individual, quando a realizava no grande grupo os alunos conseguiam interpretar oralmente através da discussão coletiva, apresentando ótimos resultados.
respondendo ao questionamento da minha tutora do SI poderia evidenciar minha mudança nesta postagem, mas seria pouco.Seria apenas uma...dentre tantas...poderia também citar minha mudança em outro aspecto que hoje percebo...sempre neguei a importância da teoria...mudei...realizando estudos para a produção do meu TCC percebo como a mesma é importante...como explica nossa prática, que aprendemos através de observações de colegas...de idéias...mas tudo é explicável na teoria...
Penso que fiz o processo inverso, deveria ter estudado a teoria para partir para a prática, mas não foi assim. A partir da prática, me interessei em conhecera teoria.

quarta-feira, setembro 22, 2010

REFLEXÃO EIXO III

Analisando minhas postagens referentes ao eixo III, percebi que a disciplina que mais eu abordava era a de artes visuais, foi gostoso viajar no tempo, percebi que fazia muitas relações das atividades desta Inter com minha prática pedagógica. na época era professora da EJA, de ed. Artística, então aprendi muito com as atividades do professor Bento. Lembrei da visitação à Bienal, incentivada fui com meus alunos da EJA naquele ano. Até realizei a atividade sobre o desenvolvimento gráfico da criança com minha filha, percebi também que postava assuntos fora do PEAD, hoje percebo que não tinha muito nexo e evolui neste aspecto, hoje pouco escrevo sobre assuntos pessoais. Lembrei também da atividade coletiva do SI, escrevemos um texto em conjunto, mais um tema ao encontro de meu TCC, o trabalho coletivo em sala de aula.
Estas foram as primeiras garatujas de minha filha:


segunda-feira, setembro 13, 2010

No inicio foi assustador-EIXO II

Navegando pelas interdisciplinas inativas do ROODA, pude relembrar de uma das inter do eixo I, a TICS. Meu Deus como evolui! Abri um de meus trabalhos que era de publicar um jornal, nem a formatação básica eu sabia. quando a disciplina foi nos apresentada eu quase tive um "surto", pois eu não sabia nada além de acessar o google eo site do banrisul para verificar minha conta bancária... agora percebo que a passos lentos adquiri muito conhecimento e principalmente a consciência do uso das tecnologias em sala de aula. Parando para pensar em meu estágio e lendo uma das reflexões em que eu estava deslumbrada com a criação do pbworks coletivo da minha turma, utilizando-me até mesmo de uma linguagem virtual e de diferentes amientes virtuais na sociedade em que atuo, materializou-se para mim meu crescimento profissional após o PEAD. Sei que é só um inicio e que as tecnologias mudam a cada dia, mas o principal é que eu mudei como professora, e  nem sempre tinha percebido isto.

quarta-feira, setembro 08, 2010

1ª Reflexão-EIXO I

Revendo minhas postagens referentes ao primeiro semestre do PEAD, tive uma surpresa ao ver que tinham reflexões sobre as interdisciplinas e seus conteúdos,até mesmo relacionando com minha prática pedagógica. Percebi que a inter que mais me fazia refletir e postar era a de  Escola, Cultura e Sociedade, pude fazer um aprofundamento maior sobre estudos rrealizados de grandes personalidades da história, como Engels, Marxs, Durkheim,Kant,Engels, Emil Maximilian Weber. relembrei que as atividades eram postadas no blog, talvez por este motivo eu só postava reflexões sobre esta inter.Mas o que me chamou mesmo a atenção foi em uma de minhas postagens sobre Durkheim, de que : "Os indivíduos formam a sociedade.Vivendo em sociedade o homem difere dos animais, desenvolvendo sua inteligência,tornando-se verdadeiramente humano. A sociedade inibe nossos instintos, sentimentos... impõe regras." Cito esta passagem por acreditar que vai de encontro ao meu tema do TCC que é a importância do trabalho em grupo em sala de aula, de acordo com o autor citado vivemos em grupo e por isso precisamos respeitar regras.

quinta-feira, agosto 26, 2010

Parabéns Luciano

É com imensa alegria e orgulho que parabenizo meu esposo pela conclusão de seu curso Licenciatura em História. Sei o quanto exige de dedicação e superação concluir um curso superior.
Parabéns Rato, logo serei eu, assim seremos  exemplos para nossa filha. Te amo!

sábado, agosto 21, 2010

UM NOVO DESAFIO

Como já era de se imaginar comecei o novo semestre com uma bomba para desativar, a produção do TCC. O inicio sempre é difícil, pois nunca fiz um trabalho deste nivel, mas se até agora consegui atingir os abjetivos do curso com certeza conseguirei de novo. Espero aprender muito com meu TCC e refletir sobre minhas mudanças como professora, objetivo maior quando nos qualificamos.
Espero ter a ajuda e inspiração da minha ajudante que tanto me ajudou no estágio.


1ª foto Lu, Sentada para colar figuras em meu cartaz;
2ª foto, Lu realizando a experiência do feijão para a cadeira eletiva de Ciências.

Obrigada Lu, és meu exemplo de força e superação, por ti sigo em frente, minha filha amada.

segunda-feira, julho 05, 2010

Desestrutura Educacional

O estágio marcou meu retorno à sala de aula após quatro anos afastada, trabalhando em setor
Em minha proposta para o estágio pensei utilizar muitas inovações docentes com o uso de tecnologias que vimos no decorrer da graduação, enfim uma mudança na minha prática pedagógica. Mas nem tudo transcorreu como planejei: minha escola não contava mais com a sala de informática. Foi um duro impacto para mim, pois o uso de tecnologias, tão solicitado em nosso estágio, estava ameaçado, mudar de escola estava fora de meus planos, pois se o curso é para qualificar a realidade das escolas preciso colocar em prática as aprendizagens em minha comunidade escolar de acordo com a realidade que tenho. Relutei muito em continuar mantendo o uso de computadores em meu planejamento, mas, após acomodar minha frustração segui adiante com outras possibilidades, afinal como nos coloca Freire em sua obra “Pedagogia da autonomia” (1996), a tecnologia faz parte da evolução, é necessária, não adianta negarmos:”. (...) não diviniza a tecnologia, mas, não a diaboliza.” E as alternativas para o problema vieram surgindo a cada dia e pude reverter a falta de recursos usando criatividade e superação.

segunda-feira, junho 28, 2010

Reflexões sobre o estágio

O que de mais significativo ficlou do meu estágio: A proposta primordial para meu estágio foi de trabalhar com os alunos de forma cooperativa e interativa, porém descobri que o maior empecilho para isto era a aceitação de algumas colegas professoras. Fui, após vinte anos de trabalho nesta escola, considerada uma ótima professora com um notável “domínio de classe”,  conversando com uma colega e esta me colocou que a turma estava muito agitada comigo, que não eram assim com minha colega titular que tínhamos que dar uma dura neles. Confesso que levei um susto ao ouvir estas palavras, vindas de uma colega graduada em Pedagogia, logo ela que sempre citou falas de teóricos defensores do construtivismo, cheguei à conclusão que fazer citações teóricas é fácil, difícil é acreditar e praticá-las. Explícito mais o ocorrido em minha postagem anterior.
Então coloco que minha principal aprendizagem foi a de que só se aprende interagindo, trocando informações, pesquisando e que isto gera desacomodação, barulho, descobri também que o maior obstáculo está na estrutura educacional aceitar isto como natural e necessário. Silêncio Nem sempre gera aprendizagem e que “barulho” nem sempre é bagunça e pode gerar aprendizagem.
Este obstáculo citado por mim foi com certeza mais relevante em meu estágio do que a própria falta de estrutura e recursos nas escolas públicas, principalmente as estaduais. Foi um fato que me fez refletir sobre a professora Alexandra antes do PEAD e após este e fico com a segunda profissional.

segunda-feira, junho 21, 2010

Última semana

Nesta semana meu planejamento não foi pensando com antecedência como os demais, acreditava ter terminado o estágio e após ler alguns emails fiz as contas e faltavam dois dias para o término, resolvi ficar com a turma mais uma semana e não só os dois dias que faltavam, até mesmo pelo fato de que me apeguei muito aos alunos e eles comigo, somente por necessidades pessoais trabalho em setor e não assumo a turma. Resolvi começar a semana com o tema da copa, pois na semana passada dei inicio às atividades e não terminei e como os alunos adoram este tema voltei a ele. E foi muito produtiva a segunda-feira, através das atividades surgiram outras necessidades de temas e seguimos assim, não poderia falar em copa sem situar o continente africano e o Americano, então trabalhei com o globo terrestre, não acreditei quando meus alunos disseram que não conheciam este recurso já que a escola entre os poucos que tem sempre possuiu um globo terrestre. Pensei que teriam que pesquisar sobre a escalação e cores de outros países para responderem as questões, mas que nada sempre tinha um que sabia da resposta e foi assim a aula, dexeio-os bem livres para trabalharem coletivamente. Terminei a aula pedindo que realizassem uma pesquisa sobre a África para a aula seguinte.


Na terça-feira realizei a leitura do livro "Menina Bonita do Laço de Fita" , antes da leitura falei que a personagem principal seria uma menina e pedi que desenhassem a mesma somente depois comecei a leitura, percebi que ninguém desenhou uma criança negra talvez pelo fato de que na maioria das vezes elas são brancas, segundo Santos (Santos, 1997) esta naturalização é o resultado de um longo trabalho discursivo que constituem "a branquidade como natural " (ibid., p.100). Embora ocorram alguns movimentos que visam a valorização da cultura e da identidade negra ‘a branquidade ainda é definida como parâmetro, como o naturalmente natural...’ (Ibid,. p.96). Mas os alunos gostaram da atividade até mesmo os maiores, acharam "diferente" o fato da menina do livro ser negra, discutimos sobre o livro e o racismo, após ilustraram a história. Depois voltamos aos resultados da pesquisa solicitada na aula anterior, somente três alunos haviam conseguido realizar a atividade, mas não pude reclamar foi muito pouco tempo, mas os resultados foram ótimos, falaram até do apartheid e me surpreenderam sabendo do que falavam. a turma ficou muito concentrada no relato dos colegas.

Na quarta-feira aproveitei o interesse dos alunos devido à copa e trabalhei a chegada dos negros no RS e como vivem hoje e os Continentes, dando ênfase ao Americano e o Africano. Acredito que o tema sobre a valorização negra não deva ser abordado somente em datas específicas, e esta copa foi um ótimo momento para isto. Santomé (1995), escrevendo sobre o currículo e as instituições escolares crítica a visível carência de experiências e reflexões para uma educação anti-racista nas salas de aula.

Na quinta-feira como de costume o trabalho na Lan foi muito tranqüilo, como todos os alunos já haviam ido fiz um sorteio escolhendo um aluno de cada grupo.

Na sexta-feira tive que segurar a emoção pois meus alunos fizeram uma festa "surpresa"(eles acreditavam que eu não sabia) para mim e foi maravilhoso o encerramento de meu estágio.Como trabalho na equipe diretiva da escola, com certeza estarei toda semana vendo minha turma de estágio.

segunda-feira, junho 14, 2010

Turma 43 em cena

Nesta semana realizamos dramatização das lendas gaúchas trabalhadas em aula, foi muito legal, os alunos gostaram muito desta atividade, pediram para ser feita a caracterização das personagens, mas como estava em cima do laço deixamos para outra oportunidade. Alguns alunos estavam inibidos, dois negaram-se de participar da encenação, mas não obriguei como foi a primeira vez para eles a encenação é normal a recusa. Gosto muito desta dinâmica, pois nossos alunos precisam expressar-se de diversas maneiras, ato de atuar é importantíssimo aos alunos, através deste os mesmos podem manifestar sentimentos e emoções que no dia a dia ficam inibidos no seu eu.
O teatro ensina divertindo, às vezes brincando; projeta pessoas conscientes, sem inibições, para a concorrência profissional do dia a dia, o saber falar, articular e aprender a arte do improviso: a concentração é o papel fundamental para a vida do ser humano. O teatro nos faz desinibidos para falar em público, assumir os papéis dos personagens, criar gestos, exprimir emoções, aprender, pois para Braga (1987, p.22):

Tornou-se comum a prática de atividades que se esgotam em si mesmas,

sem nenhum tipo de reflexão sobre o que está acontecendo, tanto por
parte do professor, como por parte dos alunos. São professores de “artes
plásticas” mandando os alunos fazerem “desenho livre” ou coordenando
a confecção de bandeirinhas para enfeitar as escolas durante as festas
juninas, por exemplo; ou professores de “teatro” dizendo aos alunos para
montarem uma “pecinha” e aplaudindo a apresentação de quadros
copiados de programas humorísticos da TV.




segunda-feira, junho 07, 2010

Acertos

Quando terminou a semana passada, percebi que o assunto trabalhado ainda era fator de interesse dos alunos, sou uma pessoa que não gosto de deixar nada "inacabado" e como professora também tenho esta característica, se meu aluno ainda está interessado no assunto abordado vou até saciá- lo, pois penso que o interesse é naquele momento e se passar por cima deste poderá nunca mais voltar, não me preocupo somente em "vencer" conteúdos, e sim aproveitá- los bem. No fim de semana lembrei-me de um filme que assisti mais ou menos há dez anos atrás e acreditei que teria tudo a ver com o assunto, e por não se tratar de um filme muito infantil chamaria a atenção dos meus alunos, mas não lembrava nem o titulo deste filme, peguei o telefone e comecei a ligar para meus primos da mesma faixa etária e consegui, o nome do filme era Waterworld e problema agora era consegui- lo em DVD fui até a Lan House e pedi que baixasse a cópia, e consegui, no final de domingo já estava com ele em mãos. Meu medo agora era se a sala de vídeo estivesse agendada, liguei para minha vice-diretora e esta me garantiu que eu iria usar, era prioridade. Ufa!!!
Na segunda-feira já estavam todos avisados e o responsável pela instalação dos equipamentos não conseguia colocar o som, mas vieram muitos colegas e o ajudaram e com 40 minutos de atraso consegui dar inicio ao trabalho. Desde o inicio percebi que fui muito feliz na escolha deste filme, pois meus alunos se concentraram muito durante sua exibição e fui pausando diversas vezes para comentar cenas que julgava importante o seu entendimento. Neste dia devido ao atraso não fizemos recreio, mas os alunos nem se incomodaram, queriam mesmo ver o final do filme. Notei que meus alunos estavam muito impressionados,parece que se deram conta do que a falta de água implicaria realmente. Fiquei muito emocionada quando no final eles bateram palmas, corri peguei a câmera e pedi que o fizessem novamente, pois gostaria de eternizar aquele momento. Senti que toda correria do fim de semana valeu a pena e o filme abrangeu muito bem o assunto que viemos trabalhando. Pensei que seria uma atividade para dar fim no meu projeto, mas que nada senti a necessidade de dar continuidade, pois o filme despertou muita curiosidade sobre o aquecimento global.


segunda-feira, maio 31, 2010

Valeu a pena

Nesta semana de estágio apliquei muitas técnicas sugeridas pela supervisão, apresentei a fotos tiradas no passeio às fontes de água do município para releitura, atividade sugerida pela tutora Eliane, os alunos ficaram impressionados quando se deram conta de que estas eram do passeio do dia anterior, materializei aqueles momentos, acho que foi esta a surpresa, mas atividade foi um sucesso, confesso que foi nova para mim esta proposta, mas gostei muito dos resultados. Ficou fácil para eles escreverem sobre algo que vivenciaram. Na hora de confeccionar os cartazes com as fotos, alguns grupos pediram mais de uma. Um fato que me marcou nesta aula, foi o avanço dos grupos em se organizarem, estão mais calmos, acho que estão se habituando em trabalhar coletivamente, se acomodando às novas propostas.
Mas o trabalho "pegou fogo" mesmo na aula de educação Física, quando resgatei o conceito de orientação e realizei com a turma o jogo Caça ao tesouro, sugerido pela professora Denise, foi para mim o momento, entre muitos, o mais especial da semana até então, a turma envolveu- se inteiramente no jogo e solucionaram de forma cooperativa os problemas levantados. Observando meus alunos correndo "enlouquecidos", fiquei pensando o que meus colegas estariam pensando da situação, não sabiam do que se tratava, com certeza acharam uma bagunça. Meus alunos correram mesmo, mas eram envolvidos em solucionar os enigmas e achar o tesouro. Interagiram procurando os pontos cardeais e acredito que nesta necessidade, muitos que ainda haviam sistematizado o assunto o fizeram.
Foi uma semana desgastante para mim, correr atrás de ônibus, organizar o passeio, revelar as fotos, confeccionar o material para a Caça ao tesouro, mas os resultados me motivavam a cada dia e como nos coloca Freire, ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo.

domingo, maio 23, 2010

Desabafo

No decorrer do nosso curso, vimos que a atualidade pedagógica, visa à construção do conhecimento pelo aluno, que deixa de assumir uma posição estática, de obediência e inferioridade e torna- se sujeito ativo, participativo e crítico no processo de ensino.
Mas tornar- se um professor mediador, possibilitando todas estas ações não é fácil, não pela relação professor/aluno, mas pela relação professor/professor. Explico: Na segunda- feira, dia 15 de maio passei por situações bem complicadas, diria constrangedoras. Uma colega, pós- graduada na educação,  e com uma vasta lista de qualificações e formações, interveio na minha turma, alegando que os alunos estavam "agitados", que com a professora titular não era assim. Levei um susto muito grande, até então era tida na escola como uma professora com pleno domínio de classe, ou melhor, do poder. Fiquei sem reação... nunca esperava ouvir isto depois de vinte anos de experiência docente.
Em casa refletindo, entendo o que está acontecendo... parei de gritar com meus alunos, deixei de ser a detentora do saber e do poder... e agora em minhas aulas há mais movimento, acho que estou melhorando como professora, pelo menos meus alunos me amam, sei disto.
Possuo uma turma onde 45% dos alunos são repetentes na série e estes numa faixa etária dos 12 aos 15 anos. Venho propondo trabalhos que envolvem muito a comunicação e a interação, isto gera conversa, movimento, até certo barulho. Mas confesso que ando saindo da sala como há muito não saía, com a sensação de "dever cumprido". Olho nas paredes e vejo como as produções estão bonitas, o nosso pbworks evoluindo... Não penso mais em exigir que meus alunos sentem alinhados, em silêncio, recebendo informações minhas, isto não leva a nada. Também não posso querer que meus "adolescentes" digam "amém" a tudo que falo...realmente eles, às vezes, discordam de mim, mas com argumentações muito sólidas e coerentes, não tenho mais a pretensão de ser uma ditadora, obedecida integralmente, enfim com ótimo "domínio de classe".
Então as palavras que ouvi da colega serviram de incentivo para mim, tenho convicção do que estou fazendo e pretendendo com isto, refletindo e repensando constantemente sobre minha prática pedagógica. Bases sólidas não são abaladas facilmente.

sexta-feira, maio 21, 2010

INDISCIPLINADOS?????

Fui muito feliz em escolher o assunto principal da semana "Àgua" e como o interesse não estacionou vou colocar em prática no próximo planejamento o projeto que elaborei na interdisciplina de Ciências com alguma reformulação, pois o mesmo foi direcionado para a EJA, mas totalmente adaptável para a quarta série que atuo. Estou bem otimista para os resultados.
Mas penso que o maior desafio para mim foi mesmo na sexta- feira, quando fui formar o grupo para trabalhar na Lan House percebi que os alunos que ainda não haviam ido era o dos meninos mais indisciplinados da turma, a colega titular me aconselhou a modificar a escalação, mas não aceitei a sugestão, se eram eles seriam eles, que bom que tive esta posição, claro que saíram da escola a mil, mas fui conversando com eles, explicando que o trabalho era sério e que a postura na Lan House era a mesma da escola, pois muitas pessoas usariam este local conosco. Mas não tive nenhum contratempo com o grupo, quatro dos seis alunos estavam muito bem adaptados ao ambiente e pleno domínio da internet, gostaram muito do pbworks, na realidade uma novidade para eles, terminaram tudo bem rapidinho e não acreditaram quando deixei- os jogarem nos seus Orkut, daí fui dar maior atenção aos dois alunos que não dominavam bem o computador. Enfim foi um dos melhores grupos que levei. Quando cheguei à escola relatei isto aà colega titular e às demais, coloquei que seria muito bom se tivéssemos computadores para nossos alunos e que é desleal a evolução das tecnologias e a escola apenas com quadro de giz, um DVD e uma televisão. Realmente o trabalho viria de encontro, principalmente aos alunos que dão "problemas" na escola. E tive uma ótima notícia da coordenadora do CAT, a escola recebeu dezessete computadores para a sala de informática que será ativada novamente, mas acredito que não a tempo de trabalhar no meu estágio, mas mesmo assim será formidável.
Acompanhe nossa ida até a Lan House:


segunda-feira, maio 17, 2010

Estudos Sociais

Percebi que no decorrer do meu estágio estou dando mais ênfase à área de estudos sociais, para construir com meus alunos pré- requisitos para poder então chegar aos conteúdos estipulados pela professora titular para que eu trabalhasse durante o estágio. Noto que mesmo tratando- se de uma 4ª série e com muitos alunos repetentes, a turma traz consigo uma grande dificuldade nesta área, continuo trabalhando a construção do tempo físico sem abordar o tempo histórico, acredito que a noção de tempo é uma das últimas a se configurar na mente da criança, porque é uma das mais complexas, então estou recuando em meu planejamento e atendendo as necessidades dos alunos, pois para Maria Aparecida Bergamaschi: "O planejamento em Estudos sociais, mais do que em qualquer outra área do conhecimento, deve ser flexível". A construção de espaço e tempo deve partir dos comhecimentos e experiências prévias das crianças, partindo da construção dos eu tempo para entender acontecimentos históricos/sociais. A criança deve perceber que ocupa espaço na sociedade e que divide o mesmo com outras pessoas, devendo respeitar regras e construir sua identidade, penso que minhas atividades estão contemplando este ideal. Logo o planejamento de Estudos sociais deve ser sério e conforme Madalena Freire, basear- se no que já sabem os alunos, o que ainda não conhecem, o que deve, quando, onde e como ser ensinado.
                                                                                                                         

quarta-feira, maio 12, 2010

Ansiedade

É impressionante como após vinte anos de docência a sensação que tive ao saber da visita de minha supervisora foi de muita ansiedade e insegurança. Parecia que tudo planejado estava inadequado, que eu não saberia aplicar. Todos me diziam a mesma coisa:_ Macaca velha, com medo! Mas para mim o tempo em que estamos atuando não nos torna bons ou maus professores. E foi assim até o momento em que entrei na minha sala hoje, daí fiquei admirada com minha recuperação emocional, realmente a sala de aula é o meu "chão" e lá eu me sinto a vontade. A manhã foi muito produtiva e o trabalho foi muito tranqüilo e produzimos muito. A visita da profe Denise foi um barato, e confesso que orgulho me deu: uma supervisora da UFRGS, foi inédito na escola. Enfim foi uma manhã de muito trabalho, prazer e realização.

segunda-feira, maio 10, 2010

SATISFAÇÃO

Quinta- feira, fui novamente à Lan House com um novo grupo de alunos, pretendia apresentar o pbworks a eles para que postassem trabalhos em seus respectivos grupos, porém tive uma boa surpresa com a demonstração de intimidade que estes alunos têm com o computador, diferentes do grupo anterior, foram entrando no pbworks, digitando e acabaram a atividade em pouco tempo. Resolvi deixá-los explorarem a internet, na maioria acessaram seus Orkut, todos possuíam um, e me chamavam a todo o momento para me mostrarem fotos de seus amigos, familiares, foi um barato. Mas o mais gratificante mesmo foi no meu regresso para a escola, encontrei no portão de acesso o porteiro e dois colegas professores, quando um deles (que chegou à Lan semana passada para usar um computador enquanto eu trabalhava com meus alunos) falou para os demais: __Esta aí é professora meu... Que categoria. Fiquei muito orgulhosa e respondi: _obrigada colega, é que sou aluna da UFRGS e ele respondeu:_Só podia, tá grandona! Senti que todos os obstáculos e dificuldades que enfrento, fazem sentido, foi isto que senti uma mistura de satisfação e orgulho, mas principalmente que estou no caminho certo.

Confira a ida do segundo grupo a Lan House:



sábado, maio 08, 2010

Recursos Já


Tanto a LDB quanto a constituição garantem educação a todos, com qualidade e igualdade. Mas como sempre as leis não são cumpridas integralmente em nosso país.
Percebo a desigualdade quando leio o relato das colegas que realizam seus estágios na rede municipal de alvorada, suas escolas são muito bem equipadas e o acesso à tecnologia é garantido.
Fiquei frustrada nesta segunda-feira, pois trabalhei com a construção de Linhas do Tempo com meus alunos e meu objetivo era usar o programa XTimeline para construção destas linhas, mas não foi possível, na minha escola ainda não conto com nenhum computador e na Lan House não tem este programa, o dono nem sequer o conhece.
Chego a conclusão que mudar não depende somente de nós, estou me esforçando muito para realizar diferentes metodologias e utilizar diversos recursos, mas realmente a falta de estrutura limita meu planejamento.
Percebo que antes do PEAD, isto não fazia muita diferença para mim, mas hoje depois da introdução do uso pedagógico das tecnologias em minha vida quero mais do que sala de aula para meus alunos e é por isto que irei lutar.
Quero recursos na minha escola e percebo que meus colegas vendo-me ir até a Lan House estão mais atentos ao meu trabalho, quem sabe não seja este o caminho?
Irei repassar a direção o endereço do pbworks da turma, sabe-se lá se vendo nosso trabalho não
direcionam maior prioridade à reativação da sala de informática?
Não costumo me entregar a realidade pessimista nem às dificuldades, sempre luto, e remar contra a maré para mim é algo bem freqüente e quase sempre chego aos meus objetivos.

segunda-feira, maio 03, 2010

TRABALHO COM ENCARTES



Hoje realizei uma atividade muito legal com encartes, mesmo sabendo que é uma dinâmica bem conhecida, foi a primeira vez que meus alunos trabalharam com este material. Consegui abordar assuntos nas diversas áreas do conhecimento, aspecto este tão relevante para mim, pois para Piaget a interdisciplinaridade seria uma forma de se chegar à transdisciplinaridade, etapa que não ficaria na interação e reciprocidade entre as ciências, mas alcançaria um estágio onde não haveria mais fronteiras entre as disciplinas.
Meus alunos criaram cardápios, convidaram pessoas para almoçarem com eles, calcularam gastos e depois racharam a conta com os demais convidados, foi um barato. No final escolheram um presente para suas mães. Cansativo... por não estarem habituados com a atividade exigiram muito de mim, mas valeu à pena!
Um fato que me chamou muito a atenção foram os comentários de alguns alunos, na hora em que exploravam o encarte, sobre o fato de nunca terem podido comprar alguns itens, seus pais alegavam não ter dinheiro. Outros mostravam brinquedos que pediriam no Dia das Crianças, depois de passar um tempo contei para meus alunos de que eu estava "de olho" em uma câmera digital do encarte, mas que no momento não poderia comprar, fugiria do meu orçamento e eu não poderia pagar, acho que foi um bom momento para que eles percebessem que todas as pessoas almejam comprar algo, e que às vezes precisa- se esperar, também acho importante a questão da responsabilidade em viver de acordo com planejamento econômico, em nosso país a taxa de inadimplência é muito alta, achei viável abordar o assunto, isto tornou a dificuldade econômica algo normal, imaginem a professora colocar que não pode comprar algo... acho que a partir daí meus alunos não se sentiram excluídos e inferiores pelas situações citadas.
Confira alguns grupos trabalhando:

sábado, maio 01, 2010

Novas Propostas

Uma semana que começou bem e terminou melhor, assim resumo meu trabalho desta semana.
Mudar é preciso, este é o principal desafio do PEAD, que nós alunas, todas já regentes de classe, refletíssemos e repensássemos nossas práticas docentes, pois:

"É preciso ter coragem de mudar, de romper com o formal, com objetivismo, de
transformar o ato pedagógico num ato de conhecimento de vida, para que o
aluno saiba enfrentar a vida num processo dialético entre teoria e a prática."
(FAZENDA, 1991, p.61-62)."

Mas mudar realmente é muito difícil, para mim está sendo assim, esta semana estava muito ansiosa com minhas audaciosas propostas de trabalho, primeiramente com a produção de um álbum coletivo sobre os pontos turísticos de POA pelos alunos, após visitação da turma a estes, confesso que não acreditava que conseguiriam se apropriar de tantas informações, mas me surpreenderam.

Depois a ida até a Lan House, acreditava que seria tumultuada, perigoso, que os alunos não conseguiriam trabalhar em novo ambiente da internet como o pbworks, que não conseguiriam digitar o texto do grupo, quanto negativismo meu. Os alunos me deram um show de capacidade, eles, diferentemente de nós, não têm medo de errar, testam suas hipóteses e se erram as reformulam.
Enfim foi uma realização tão grande para mim esta semana, percebi também que não adianta negar a importância do uso do computador com meus alunos, era somente uma desculpa pela falta destes na escola, o trabalho no pbworks me deu novo ânimo e agora percebo a necessidade em oferecer novos recursos a estes. Acompanhe como foi nossa ida a Lan House na sexta- feira, 30/04/10, onde levei um representante por grupo.


quarta-feira, abril 28, 2010

BONS RESULTADOS

Esta semana de estágio começou com muitos bons resultados, confesso que temia a resposta de meus alunos na confecção do álbum coletivo sobre os pontos turísticos que visitamos na semana que passou, realmente deu certo... produziram um belo material, de forma muito consistente, realmente, nós adultos, subestimamos as crianças. Temia que não assimilassem informações sobre os aspectos históricos dos locais visitados, mas que nada deram conta do recado. Trabalhei com o projeto na segunda e terça- feira quando uma aluna chegou e me disse: professora não vamos fazer nada hoje também? tentei lhe explicar que nestes dois dias eles fizeram muita coisa, citei algumas para ela e acho que entendeu, ela é mais uma aluna acostumada a receber da educação tradicional, um acúmulo de informações, onde o bom professor é aquele que enche quadros e quadros de conteúdos. E agora levará certo tempo para que estes alunos aceitem uma nova proposta de trabalho. Mas cabe a nós, professores, em primeiro momento, aceitarmos como nos coloca Freire que: ..."ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção" e cabe aos alunos não aceitarem de que, conforme este autor:..."são seres programados, mas, para aprender".
Agora confira o álbum coletivo sobre os Pontos Turísticos de POA, construido pela turma 43:

terça-feira, abril 27, 2010

PASSEIO AOS PONTOS TURÍSTICOS DE POA

Na sexta- feira passada, 23 de abril, realizei com meus alunos uma visitação aos principais pontos turísticos de POA, para assim colocar em prática meu planejamento realizado nas interdisciplinas do semestre passado, Linguagem e Didática, e para acrescentar no pbworks de minha turma, as construções a partir desta proposta.





Como postei anteriormante em meu blog: Até realizávamos um passeio aos pontos turísticos, mas só depois de passar as informações sobre estes aos alunos... Agora primeiro fomos aos pontos turísticos para depois eles construírem as aprendizagens que vivenciaram.

quinta-feira, abril 22, 2010

APRENDIZAGEM=TrocasDocentes e Discentes

Cada dia que passa percebo mais a mudança em minha postura docente. Tenho um aluno que vem me desafiando ao passar a aula inteira tirando fotos com seu celular tirando a atenção da turma, quando isto se torna insuportável, tiro o aparelho deste e só entrego no final da aula.
Porém estou sem câmera digital e meu aparelho móvel não tira fotos, então na aula de terça-feira gostaria de tirar uma foto do mapa da sala que fizemos coletivamente, não tinha como o fazer, foi quando me lembrei do Gabriel, o aluno do celular, e pedi a ele, meu Deus um ato tão simples e que surtiu tanto efeito, acredito que nossos laços afetivos se fortaleceram, depois disto o Gabriel deixou de lado o aparelho e seguiu na aula. No final do turno veio conversar comigo de como salvaria as fotos, já que o cabo do celular não estava funcionando no seu computador, mas que daria um jeito de salvar as fotos. Penso que o Gabriel se sentiu útil, daí por diante não precisa mais chamar minha atenção, porque conseguiu isto me ajudando, daí vem-me as palavras de Freire (1999, p25 e 165): "... Não há docência sem discência..." "Quem ensina aprende e quem aprende ensina ao aprender." "... jamais pude entender a educação como uma experiência fria, sem alma, em que os sentimentos e as emoções, os desejos, os sonhos devessem ser reprimidos por uma espécie de ditadura racionalista."

sábado, abril 17, 2010

Primeira Semana

Esta semana foi de muita ansiedade e insegurança para mim. Realizei meu planejamento sem saber ao certo os recursos que estariam disponíveis para este.
Percebi também que meu planejamento está condicionado aos conteúdos planejados pelas colegas paralelas.
Na sexta-feira planejei ir até a sala dos professores para utilizar o computador a mim disponível para criação do pbworks coletivo com os meus alunos, chegando lá descobri que este estava sem conexão... Tive que apelar para o improviso, usei com eles o Paint e desenhamos o mapa da sala trabalhado em aula.Foi muito produtivo e percebi que eles tiveram mais facilidade com o programa do que desenhando manualmente em aula. Esta foi uma das produções:


segunda-feira, abril 12, 2010

EU VOLTEI


Após quatro anos afastada da sala de aula do Ensino Fundamental, hoje retornei para uma turma de 4ª série, nos semestres anteriores apenas o fazia para realizar algumas atividades práticas. Confesso que estava ansiosa, insegura... mas feliz..., mesmo depois de 20 anos de experiência estes sentimentos ainda despertam em mim... Que bom!!!
Assumo que minha realização pessoal e profissional sempre esteve dentro de quatro paredes, com vários rostinhos me olhando... isto é, dentro de uma sala de aula. Só me afastei da docência pela impossibilidade de ser uma boa profissional, devido aos meus limites pessoais que venho enfrentando. E foi ótimo meu reencontro formal com os alunos.
Mas por outro lado fiquei de certa forma frustrada... com a realidade estrutural de minha escola. Esta no inicio do PEAD era cotada para ser o pólo inicial, contava com uma ampla e bem estruturada Sala de Informática que hoje está totalmente desativada por falta de manutenção. Após relato na última presencial do PEAD pude perceber a diferença dos investimentos nos recursos das escolas municipais em relação as estaduais. As colegas relataram que , na maioria, as escolas da rede municipal estão totalmente equipadas com os recursos tecnológicos, e na minha escola se contarmos é com TV e DVD e olhe lá.... Daí reflito sobre a autonomia financeira que o Estado dá a suas escolas... estudamos num dos semestres passados... ficamos na desvantagem com isto, pois a escola precisa gerenciar a escassa verba e atender às outras prioridades...
Amanhã em meu planejamento irei trabalhar com a história da vida de cada aluno, para com isto chegar a construção do conceito de História... e gostaria muito de contar com a antiga sala informatizada, que legal seria que os alunos pesquisassem biografias diversas de acordo com suas curiosidades e interesses... Enfim a Legislação garante uma educação de qualidade a todos, mas o que percebemos é que o acesso é garantido... mas não os recursos e a qualidade.

segunda-feira, março 29, 2010

É Diferenciada??????


Ao iniciar o planejamento de minha arquitetura, comecei me questionando se seria uma atividade revolucionária, diferenciada??!! Então resolvi analisar como era trabalhada a história do RS em minha Escola, por mim já há 19 anos. Percebi que era de forma estática para os alunos, que recebiam um acúmulo de informações tão distantes... complexas... Até realizávamos um passeio aos pontos turísticos, mas só depois de passar as informações sobre estes aos alunos... E com minha nova proposta de trabalho ganha roupagem nova, acredito que um pbworks colaborativo para registro das aprendizagens será muito interessante para meus alunos. Eles construirão suas histórias sobre o RS.

domingo, março 28, 2010

Pesquisando


Para começar o planejamento de minha arquitetura pedagógica para o estágio,cheguei a conclusão de que investigar meu aluno sobre seu conhecimento virtual era fundamental,conhecer a realidade que tenho.
Confesso que fiquei bem animada com o resultado,de uma turma com 24 alunos,apenas 4 nunca acessaram a internet.
Porém outro fato me deixou frustrada,pois destes acessos,nenhum cita o uso de sites para pesquisa na escola,os alunos somente usam os recursos pessoais como orkuts,msns,sites de jogos...mas é de pensar ...a escola não incentiva este uso????Lembro de colegas na escola que proibem trabalhos retirados da internet...então chego a conclusão de que muitos colegas temem serem substituidos pelas TICs...não deveriam ...deveriam unir-sem as mesmas.Dê uma conferida no resultado de minha
pesquisa.

quarta-feira, março 17, 2010

Desafios


Ontém ao participar da primeira presencial do semestre que inicia,vim para casa decidida a mudar minha escola de estágio,perante o fato desta não estar com seu laboratório de informática ativo.Tive uma noite de sono não tão tranqüila,pois amo minha escola e já trabalho nesta há 18 anos,gostaria de usar os conhecimentos que adquiri no PEAD nela.
Mas acordei com um novo posicionamento,se nosso curso foi oferecido para professores com a intenção de qualificar os mesmos...como poderei fugir da raia...de que adianta realizar o estágio num local que me ofereça os recursos e depois voltar para minha escola e sua realidade...seria utópico...colocar em prática o que aprendi somente no estágio e depois voltar a realidade antiga,usando somente o que minha escola oferece...o PEAD e suas ideologias ficariam no passado...então agora está decidido farei meu estágio no Érico...pois meus alunos merecem uma Peadiana...Tentarei utilizar das tecnologias dentro das possibilidades...e continuarei a cobrar a ativação da nossa sala de informática...a escassez de recursos nas escolas públicas ,principalmente na rede estadual,não é novidade e temos que saber lidar com este fato.
Receio sim com os desafios que enfrentarei,mas confesso que minha vida é feita de desafios,para falar a verdade bem mais grandes e complicados que este...afinal sou professora...e somos criativas , suprimos as necessidades que o Estado não assume,já trabalhei até sem giz...só não conseguiremos trabalhar sem nossos alunos,aluno e professor formam juntos o elenco principal da arte de ensinar e aprender ...se temos um ideal os obstáculos,são apenas obstáculos,se fugirmos deles nunca serão superados!!!!