domingo, novembro 14, 2010

EIXO VII-REFLEXÃO 2

Em minha postagem anterior relatei um fato ocorrido com minha sobrinha em sua vida escolar. Agora quero refletir sobre estes aspectos e minhas aprendizagens no PEAD.
Primeiramente posso apontar o que aprendi neste aspecto em Psicologia, que é o fato de que alguns conteúdos não condizem com o desenvolvimento em que se encontra o aluno, no caso os conteúdos estão além da maturidade da criança.
Em didática vimos que os conteúdos devem ser de interesse da criança, e que o planejamento deve respeitar a realidade dos alunos, a avaliação deve ser um diagnóstico, integral e diária e diferentemente do que está acontecendo, estanque, de forma isolada e não condiz com a realidade;
Em linguagem vimos a importância em se trabalhar diferentes formas de textos para que a criança aprenda a interpretar, o que vemos no caso são conteúdos gramaticais;
Em matemática vimos que para trabalharmos os conteúdos precisamos que a criança já domine os pré-requisitos necessários, o que se vê é que mesmo a aluna não sabendo identificar as frações já foi trabalhadas as operações com as mesmas, também vimos a importância dos materiais concretos o que não foi utilizado com a menina.
Em Estudos Sociais vimos a importância de resgatar a identidade dos alunos e do mundo em sua volta, no caso em evidência segue-se conteúdos sem sentido para a criança, fora de sua realidade e entendimento.
Enfim acredito que o caso demonstre o contrário do que se deve seguir,ou seja, nos deparamos com uma aluna considerada uma tabula rasa, onde são depositados conteúdos e o professor sabe tudo e a aluna deve ouvir e decorar. A escola se preocupa em avaliar apenas o aluno num ato antidemocrático, onde o poder se detém ao professor. Neste caso a avaliação ao invés de auxiliar, se torna um instrumento de seleção e exclusão, alguns vencem outros não. Nem escola como instituição, nem professor são avaliados.

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