segunda-feira, dezembro 14, 2009

VIVA!!!!!!!




Com muita felicidade comemoramos no dia 13 deste mês o quarto aniversário da Lú,que ocorreu no último dia 03.Parabéns minha linda filha TE AMO!E para ti nossa canção:
Eu tenho tanto pra lhe falar
Mas com palavras não sei dizer
Como é grande o meu amor por você
E não ha nada pra comparar
Para poder lhe explicar
Como é grande o meu amor por você
Nem mesmo o céu, nem as estrelas
Nem mesmo o mar e o infinito
Não é maior que o meu amor, nem mais bonito
Me desespero a procurar
Alguma forma de lhe falar
Como é grande o meu amor por você
Nunca se esqueça nem um segundo
Que eu tenho o amor maior do mundo
Como é grande o meu amor por você
Nunca se esqueça nem um segundo
Que eu tenho o amor maior do mundo
Como é grande o meu amor por você
Mas como é grande o meu amor por você



domingo, novembro 08, 2009

Arquiteturas Pedagógicas


Desde o inicio do PEAD estamos sendo direcionadas a mudança de nossas práticas pedagógicas.Não mais formarmos alunos incapazes de construir a própria aprendizagem de forma investigativa ,onde ação e interação são essenciais.
Mas agora é a hora de por em ação o que estamos aprendendo e confesso que está sendo desafiador...fomos formadas e estávamos formando até agora seres que recebiam informações prontas...acabadas e indiscutíveis...vínhamos com uma prática pedagógica repetitiva,mudando apenas os meios,o caminho,mas não aonde queríamos chegar...que hoje percebo é na formação de um cidadão criativo,colaborativo...que interaja no meio em que vive,sabendo ir atrás do que quer aprender...um verdadeiro construtor de conhecimentos.

sábado, outubro 31, 2009

O Garoto Selvagem


Assistir ao filme Menino Selvagem a principio me deixou um pouco assustada,confesso que não é o tipo de filme que gosto,mas com certeza necessário para que professores assistam e discutam sobre o fato.
Ao refletir sobre o filme ,me ficou claro que em hipótese alguma devemos privar uma criança, por ser diferente, do convívio humano, pois é através deste que a mesma aprenderá e se desenvolverá, através da observação e repetição da espécie. Impedir a interação é retardar sua aprendizagem e evolução.
Penso que é com base nisto que se lute pela “inclusão”, porém nossas escolas não possuem a estrutura necessária e forçar que isto aconteça talvez cause nas crianças diferentes o mesmo grau de derrota que aconteceu com Vitor, métodos inadequados produzem a fadiga e o desinteresse das crianças com necessidades especiais.
E por fim o carinho e a afetividade superam muitas barreiras existentes.

domingo, outubro 25, 2009

Planejamento


Às vezes não percebemos as mudanças que ocorrem em nossa prática docente perante um curso de graduação,mas ela existe sim.Ao realizar a 4ª atividade de Linguagem percebi uma mudança em uma de minhas atividades que realizo todos os anos com minhas turmas de 4ª série/5ºano.Sempre partia do conteúdo sobre os pontos turísticos da capital para depois realizar a visitação a etes e assim "concretizar" o conteúdo.
Não sei porque ao planejar a aula solicitada na interdisciplina comecei pela visitação e depois colocaremos no papel o conteúdo,formulado coletivamente pelos alunos,achei mais significativo eles sistematizarem o que viram,assim terão maior riqueza em seus conhecimentos prévios do assunto.

MEU PLANEJAMENTO:

A) Nível/ Etapa de Ensino:
4ª série/5º ano- do Ensino Fundamental

B) Temática focalizada:
Pontos turísticos do RS (Aeroporto Internacional Salgado Filho; Laçador; Muro da Mauá; Cais do Porto; Usina do Gasômetro; Monumento aos Laçadores; Igreja Matriz; Palácio Piratini; Teatro São Pedro; Assembléia Legislativa; Estádios Beira Rio e Olímpico; Parques Marinha do Brasil e Farroupilha; Margs; Santander cultural;Mercado Público)

C) Justificativa (da temática escolhida):
Escolhi esta temática por estar dentro do planejamento de conceitos e por ter realizado com a turma uma visita aos principais pontos turísticos da capital do estado (POA), também pelo fato de que muitos alunos nem sequer conheciam a capital.

D) Roteiro das atividades:
1) Leitura
Leitura espontânea das produções textuais
2) Produção textual
O que você aprendeu através da visitação aos pontos turísticos de POA
3) Jogo
De que ponto turístico estamos falando?
4) Sistematização
Construção de um álbum coletivo sobre os pontos turísticos da capital do Estado.

E) Descrição das atividades:
1) Leitura
1.1) objetivo:
Que os alunos participem da atividade e exponham de forma clara seus aprendizados após a visitação citada.
1.2) organização da turma:
Sentados em círculo, na sala de aula.
1.3) organização dos materiais:
Cada aluno terá consigo suas anotações (texto de sua autoria)
1.4) desenvolvimento:
A professora solicitará que os alunos de forma espontânea realizem a leitura dos textos produzidos.

2) Produção textual
2.1) objetivo:
Que o aluno registre suas aprendizagens após atividade de visita realizada.
2.2) organização da turma:
Alunos sentados em seus lugares.
2.3) organização dos materiais:
Cada aluno usará seus materiais para registro da atividade.
2.4) desenvolvimento:
A professora solicitará que cada aluno escreva sobre o que achou mais interessante e aprendeu após visita aos pontos turísticos de POA.

3) Jogo
3.1) objetivo:
Que os alunos identifiquem o ponto turístico citado.
3.2) organização da turma:
Alunos divididos em grupo.
3.3) organização dos materiais:
Cada grupo usará seus materiais de registro.
3.4) desenvolvimento:
A professora citará características de determinado ponto turístico visitado, o grupo que primeiro identificar este levantará o braço e responderá.

4) Sistematização
4.1) objetivo:
Que a turma produza coletivamente um álbum sobre os pontos turísticos da capital, identificando suas histórias e importância.
4.2) organização da turma:
Nos mesmos grupos da atividade anterior.
4.3) organização dos materiais:
A professora distribuirá a cada grupo um quebra - cabeças de determinado ponto turístico, uma folha de cartolina e pincel atômico.
4.4) desenvolvimento:
Cada grupo montará o quebra-cabeça do ponto turístico que recebeu, colando-o na cartolina, após escreverá coletivamente informações sobre o mesmo.
Ao término cada grupo apresentará seu trabalho à turma e no final será montado, com a junção de todos os trabalhos um álbum da turma.

quinta-feira, outubro 22, 2009

PROJETOS DE TRABALHO

Ao realizar a atividade de didática que trata dos Projetos de Trabalho pude refletir sobre a teorização de uma forma de trabalho da qual muito utilizo e gosto.

Ao trabalharmos com projetos estaremos principalmente favorecendo a coletividade e cooperação.
Este tipo de trabalho globaliza o conhecimento de forma flexível levando em consideração o conhecimento prévio dos alunos.
No trabalho de projetos o professor assume o papel de mediador, não mais o transmissor de informações, interferindo somente quando necessário no trabalho de seus alunos.
Mas o trabalho com projetos também apresenta desafios e o principal em minha opinião é a conscientização e aceitação do professor em passar a assumir a postura de mediador e dar autonomia a seus alunos, acreditar na potencialidade destes.
Outro fator que também julgo importante citar é em relação à ansiedade dos pais, pensam que o professor é que deve ensinar tudo, quando propomos um tipo de trabalho diferenciado no princípio gera apreensão aos pais.
Enfim trabalhar com projetos é um desafio para os alunos, pais e professores.


Agora um pouco de meu projeto preferido,realizado nas 4ª séries da escola em que atuo,dei inicio a este trabalho no ano de 1992,a cada ano o reformulo e hoje já é adotado por todas as turmas do 5º ano da escola.O Projeto que postarei é referente ao ano de 2003,o qual apresentamos para uma turma de Pedagogia da FAPA que trabalhava com esta proposta de trabalho(Projetos)na cadeira de Didática,um de meus colegas de escola comentou com sua professora desta disciplina e ela nos convidou para tal apresentação,exemplificando sssseu assunto.




A EXPOSIÇÃO:




Nosso projeto culminou no Desfile Municipal de 07 de setembro:


Este projeto deu tão certo e despertou o interesse dos alunos que juntos criamos a Invernada Érico Veríssimo em 2005.



E nossa Invernada abriu as portas para toda a escola participar do Acampamento farroupilha em POA:

quinta-feira, outubro 15, 2009

DIA DO PROFESSOR


Gostaria de expressar nesta postagem o orgulho que tenho em ser PROFESSORA .Na verdade tudo começou com minha mãe que no final da 8ª série me inscreveu para o teste de seleção para o Magistério agradeço a ela porque ...eu gostei.

Sempre tive muito prazer em entrar numa sala de aula,já ocupei muitos cargos dentro da escola nestes meus vinte anos de trabalho na rede estadual,mas o meu auge é em ouvir quando alguém se dirige a mim :PROFESSORA...soa como a palavra mãe(que é a minha predileta)...ou quando alguém me pergunta :Qual a sua profissão?E respondo:PROFESSORA...Ou quando falo pra minha filha :Filha a mãe é PROFESSORA ...Não adianta a questão salarial...os desafios da docência...nada tira o brilho de estarmos lá...na frente...vistos pelos olhos brilhantes dos nossos alunos...ou sermos admirados pelos seus pais...sim !a população ainda admira os professores,caíram em defensiva à professora agredida pela aluna...e pela processada pelo aluno que riscou a parede...

Hoje sinto-me uma professora melhor,devido ao PEAD...foi muito importante esta parada na minha vida profissional para rever conceitos...repensar minha práxis...Tenho a visão de que preciso trabalhar para uma educação democrática...desafiadora,que leve nosssos alunos a buscar o conhecimento...não mais uma professora que só repasse estas informações de forma estática.Meus alunos ou aluninhos já possuem uma bagagem de informações e aceitar isto é fantástico...e andar num caminho que para no futuro veja meus alunos irem adiante ...na escola...na universidade...no emprego ...no poder.

Hoje ser uma boa professora na minha visão,não é mais aquela que saiba controlar seus alunos,o velho "domínio de classe",mas que saiba mediar a "bagunça"da turma e que esta se transforme em aprendizagem;não é mais encher meus alunos de informações que não são significativas para eles,mas sim formar um aluno questionador e que saiba buscar seu conhecimento e que interaja na construção destes,formar um cidadão que saiba também ocupar seu papel e espaço na sociedade.

FELIZ DIA DO PROFESSOR!

quarta-feira, outubro 14, 2009

NARRATIVA INFANTIL


Realizei a atividade 3 de Linguagem com minha filha Luciana de três anos e dez meses de idade.É incrível como os pequenos conseguem sair do mundo real para o imaginário em suas histórias,percebi que minha filha usou muito em seu relato a questão da morte,acredito que por ser algo que está tomando conhecimento e aguçando sua curiosidade.Confesso que fiquei um pouco sem ação quando projetou em seus personagens a questão da alteração genética da Fibrose Cística,a qual é portadora.Sempre ofereci muito lazer à minha filha,levo-a em parques,dou a ela muitos filmes infantis,conto histórias,mas o que marca em sua "vidinha"é sua realidade de responsabilidades e cuidados e fiquei emocionada quando ela cita o fato da mãe em sua história relacionei isto com a segurança que sente em mim.

Narrativa da LU:
A Barbie e o Ken tinham Fibrose Cística.
Eles tinham um Castelo de Diamante, um galho caiu na casa deles e eles morreram."


Quando me transporto aos meus alunos ficou analisando mesmo com poucos recursos financeiros,possuem uma bagagem enorme em seus contos,talvez por serem mais livres(menos cuidados)brinquem mais nas ruas e tenham mais relacionamentos,acho que a troca infantil é primordial para isto.

domingo, outubro 04, 2009

SEU NOME É JONES


Quinta-feira à noite(01/10/09)assisti ao filme Seu Nome é Jones solicitado na Interdisciplina de Libras ,e dormir após assistir um filme destes?...não,não,não foi fácil!minha vontade era de sentar na frente do computador e despejar minha indignação e pena de Jones,não pela surdez mas sim pela família e sociedade que o cercava.

Então resolvi dormir e deixar minha racionalidade voltar e a emoção acomodar.

No outro dia acordei refletindo sobre o fato de que os animais que nascem com alguma deformidade,são rejeitados pelos demais e às vezes até mortos por estes.E se o homem é um animal...este deve ser o primeiro sentimento ao se ter um filho "diferente"...rejeitar(inclusive vimos isto na cadeira de psico I),porém logo vem o fato da racionalidade humana e de que esta ser a única espécie que tem sentimentos...e aos poucos a família vai aceitando este novo membro.

LOGO:rejeitar um membro "anormal",é comum nos animais,porém os seres humanos são racionais e possuem sentimentos,então superam esta rejeição.Me confortei um pouco.

Analisando mais neutramente o filme percebi que os fatos aconteceram a muito tempo atrás,imagine médicos não diferenciando surdez de retardo mental?Hoje no próprio hospital,nas primeiras horas de vida,já pode ser feito o teste de audição.Porém será que os hospitais públicos realizam este teste?

Em relação a recusa e preconceito da sociedade,este fato sempre houve e sempre haverá,pois as pessoas custam a aceitar o diferente,só mesmo a informação poderá mudar isto."Ser diferente não é ser melhor nem pior é ser diferente,vimos isto no semestre passado,na cadeira de necessidades especiais."

Fiquei mesmo impressionada foi com o fato de como Jones sofreu submetido a métodos não adequados para que pudese se comunicar, e mesmo vendo que estavam errados a responsável pela escola não mudava de posicionamento proibindo a mãe de ensinar gestos a seu filho.Daí fiquei pensando...será que não podemos comparar este fato com alguns métodos em que subtemos nossos alunos ouvintes no passado????Jones foi submetido ao método de repetição,como fazíamos com nossos alunos de alfabetização,repetiam a letra...seu som...e tinham que encher linhas e repetiam ...e repetiam...será que aquilo era entendido por eles???

Enfim o que fica para mim é o fato de que existem muitos métodos para aprendermos algo e o que serve para um pode não servir para o outro e que tudo é válido na tentativa de aprender.Nunca devemos ser irreversíveis em nossos ideais e sempre questionarmos e avaliarmos em nossa doc~encia se o que utilizamos está surtindo bons resultados com nossos alunos.

Percebi a importância que os pais têm d eirem em busca de informações e alternativas para ajudarem seus filhos a superarem e evoluírem em suas deficiências.



quarta-feira, setembro 30, 2009

INTERDISCIPLINARIDADE


Trabalhar com o conceito de interdisciplinaridade para mim é algo questionador,refiro-me ao que presencio nas escolas desde que comecei minha docência já há 20 anos,o que vejo é a equipe docente escolher um tema e trabalhar este em cada disciplina ,um exemplo foi o tema Páscoa,em português a professora trabalhou um texto para interpretação,em Ensino religioso foi aboradado o significado da Páscoa,em História o significado histórico ,em Matemática o professor aplicava problemas matemáticos envolvendo os símbolos pascais e assim por diante,porém não houve entrosamento entre estes professores,cada atividade era realizada isoladamente,cada professor planejava para si aquele tema .No meu entender a interdisciplinaridade requer um planejamento em conjunto,como por exemplo o que acontece na EJA,onde atuo à noite.
Fui presenteada pelo meu marido com o DVD do filme Grease do qual sou fã número 1 e assistindo a este logo me veio a mente uma proposta para planejamento utilizando o mesmo.
Acredito que o filme está adequado para meus alunos,jovens e pessoas com mais idade(provavelmente já assistiram ao filme).É um filme atemporal,os aspectos aborados estão presentes em todas as épocas.
Pensei em exibir o filme para minhas turmas de T3(5ª série).

Objetivos:

  • Refletir sobre os aspectos que aborda o filme:violência;tabus;liderança;valores(como era a realidade destes aspectos na época do filme e como estão agora?);

  • Comparar características da época com a atualidade(roupas;linguagens;valores,etc);

Pensei o que poderia ser abordado em cada área:

Português:

  • Linguagem da época com a atual;

  • Letras das músicas;

Inglês:

  • Tradução das músicas;

História:

  • O que acontecia no mundo na época;

  • O que acontecia no Brasil naquela época;

Geografia:

  • Localização de onde aconteceu o filme;

Educação Artística e Educação Física:

  • Dramatizações da época;

  • Vestimentas da época;

  • Danças do filme;

Ensino Religioso:

  • Violência na escola,sua evolução desde então;

  • Métodos anticonceptivos;

  • Valores da época/atuais;

Matemática:

  • Estatísticas de alunos no Ensino Médio na época e a atual;

É claro que este planejamento é apenas uma proposta pensada por mim que levarei para a reunião semanal de planejamento,imagino quando cada colega expor suas idéias...que riqueza ...Não pensei nada para ciências,deixarei para o professor da disciplina e o coletivo .

Outro ponto é o de que muitos outros aspectos serão acrescentados devido ao interesse dos alunos,pois nossos alunos de EJA vão muito além do nosso planejamento,então os projetos se estendem na maioria das vezes.Quem sabe não vão propor uma festa dos anos 60?

E um filme aparentemente sem nexo na educação mas que pode render ótimos frutos.

E por último é claro vamos avaliar o final da prática,pois isto nos leva a crescer..o que deu certo...o que não...o que mudaríamos...

Penso que isto é um trabalho interdisciplinar,planejar e executar em conjunto!

quarta-feira, setembro 16, 2009

PLANEJAMENTO


O QUE É PLANEJAR?

Refletindo sobre esta prática que realizamos todos os dias para entrarmos em sala de aula,lembrei de uma questão que há muito tempo ocupa minha mente:


"No inicio de minha docência trabalhava com meus alunos ,de 2 ª série, o conceito de Família,seguia o livro didático de Estudos Sociais recebido naquela época(1990) pelos alunos da rede municipal de Alvorada,este trazia o conceito da seguinte forma:úma família composta por pai,mãe,filhO e filhA,tudo perfeito,imagens lindas,a casa da família era linda e confortável,carro na garagem,iam ao supermercado e enchiam o carrinho e assim por diante,a família tradicional e estruturada."


Minha questão é a seguinte "PARA QUEM EU PREPARAVA AQUELA AULA?",se minha escola ficava na periferia do município,meus alunos eram na grande maioria muito pobres,moravam com a mãe ou com o pai,ou com os avós, ou com tios ou em abrigos?Definitivamente aqueles textos do livro não eram significativos para eles.

Após realizar a terceira atividade de Didática,percebo que naquela época eu não realizava ao planejar a primeira pergunta que hoje faço:PARA QUEM ESTOU PLANEJANDO?

Se fosse hoje eu começaria o conceito de família(atualmente tão relativo)pelas famílias de meus alunos e da realidade deles.

Após refletir muito sobre as discusões do fórum do SI,sobre colocar fora ou não o que não acredito mais eu ainda continuo com minha posição de não colocar,pois deve ficar em minha mente,nas minhas lembranças para eu poder analisar e não usar mais de tais planejamentos,também porque acredito que nossos conceitos antigos de docência foram construidos ao longo de nosso amadurecimento profissional...se jogar fora alguém pode achar...e utilizar...então deixo na minha mente para que eu sempre relembre e repasse aos outros essas experiências negativas que tive no decorrer de minha prática educativa e possa sempre estar disposta a receber o novo e substituir o que não acredito e não me serve mais.

Já pensou se a didática de Comênio tivesse sido colocada fora,hoje não poderíamos avaliá-la e trabalhar sua evolução para melhorá-la,naquela época foi inovadora...Penso que jogar fora não ,mas substituir,não usar o que já não acreditamos mais isto "sim".O mundo evolui,se transforma,a humanidade também,e a educação deve acompanhar este fato.

domingo, setembro 13, 2009

Diversas formas de Linguagemo


Lembro quando realizei uma atividade com meus alunos da EJA em Língua Portuguesa com a T3(5ª série),onde eu queria abordar a linguagem coloquial e a padrão.Trabalhei a letra da música de Adoniran Barbosa:


Samba do Arnesto
Adoniran Barbosa
O Arnesto nos convidou pra um samba, ele mora no Brás.Nós fumos não encontremos ninguém.Nós voltermos com uma baita de uma reiva.Da outra vez nós num vai mais.Nós não semos tatu!No outro dia encontremo com o Arnesto Que pediu desculpas mais nós não aceitemos Isso não se faz, Arnesto, nós não se importa Mas você devia ter ponhado um recado na porta Um recado assim ói: "Ói, turma, num deu pra esperá Aduvido que isso, num faz mar, num tem importância,Assinado em cuspo porque não sei escrever"
Arnesto


Foi uma atividade muito positiva,abordamos as classes sociais,a realidade da época e corrigimos a letra,depois chegamos a conclusão de que com a letra reformulada a música não faria tanto sucesso.

As conclusões foram que o compositor,mesmo quase analfabeto soube expressar-se e a letra da música demosntrou fatores como a classe social deste,a época em que a música foi composta.Mesmo não usando a linguagem padrão o compositor conseguiu se comunicar e a música foi um sucesso na época em todas as classes sociais.
Claro que a atividade não terminou aí,os alunos foram pesquisar a vida do compositor,outras letras deste,o professor de História trabalhou a Linha do tempo,situando os fatos mais importantes da época de Adoniran e assim por diante.
Trabalhar com a EJA é assim,nada se encerra,somente abrem leques,muitos alunos conheciam o compositor,daí vieram os relatos da época e assim por diante o trabalho rendeu mais umas três aulas.

Os professores trabalham interdisciplinarmente e o que dá certo numa disciplina se estende a outra,se há interesse dos alunos os professores não se detém em planejamentos inflexíveis.

sábado, setembro 12, 2009

Leitura e Escrita


Lendo o primeiro texto da disciplina de Linguagem e refletindo sobre o assunto,concluo que a maneira de ler e escrever depende de quem fala e com quem se fala.Me deporto para minha docência,com meus alunos de quarta série preciso ter uma linguagem mais simples para que eles me compreendam,já com a EJA tenho que me comunicar diferentemente,de uma forma mais adulta.Penso que é essencial para o professor levar em consideração para quem está falando,já presenciei situações em que o professor não se fazia entender para seus alunos.Outro fato que que acredito é que precisamos avaliar quem(aluno)fala conosco,respeitando a expressão de nossos alunos,não que não devamos apresentar a linguagem padrão correta,mas relevar fatores sociais e regionais,não ridicularizando nem expondo quem fala.A comunicação não exige que a linguagem e escrita sejam ortograficamente corretas,com quem e onde se usa o discurso deve ser levado em consideração.Um exemplo é o dos alunos da Educação infantil,com uma linguagem infantil,fora dos padrões,se comunicam,Desenhos,cores,símbolos também são formas de comunicação.após esta reflexão lembro d epassagens em que presenciei professores de pré -escola falando para seus alunos:"_Fala direito,não estou te entendendo."será que não estavam mesmo ou apenas exigiam destes alunos uma linguagem padrão correta?

Outro fato interessante é daqueles alunos que lêem e não escrevem ou vice-versa,às vezes fica difícil lembrar que estes processos são distintos e que um não requer necessariamente o domínio do outro.
Após a aula presencial de libras fiquei refletindo,esta Língua também deve ser lida(interpretada)isto prova que as situações de leitura e escrita não podem ser feitas da mesma forma.

quinta-feira, setembro 10, 2009

Comênio


Muito interessante a segunda atividade da interdisciplina de Didática que traz um pouco da vida e da Didática de Comênio.Percebi que a preocupação docente de achar a melhor forma de ensinar não é de agora,já vem de séculos.Não tinha conhecimento da revolução pedagógica que Comênio trouxe na sua época. Acredito que muitas coisas mudaram,porém existem profissionais que tendem a manter os métodos tradicionais de ensino,onde professor sabe tudo e repassa ao aluno...este por sua vez é um receptor estático de informações no processo do ensino aprendizagem.Lembro quando a proposta construtivista chegou a rede estadual de ensino,inicialmente poucos foram os adeptos e estes eram vistos com "maus olhos",nunca esqueci o discurso irônico d eum colega,que ria e dizia a alto som:"_Hoje os alunos escrevem sapo com Ç no inicio e os professores não corrigem,consideram normal."Não que tenha dado tanta importância às suas palavras,pois este mesmo colega foi meu professor e não serve como exemplo de um professor que utiliza uma boa maneira de ensinar,o mesmo é professor de matemática e lembro que ele expunha o conteúdo no quadro,falava,passava um monte de exercício e ía para o corredor,os alunos nada entendiam e quando terminava o período ele dava o conteúdo como dado.
Tenho consciência de que a mudança pedagógica iniciada por Comênio e tão almejada nos dias atuais é mesmo difícil de ser colocada em prática,pois requer estudo por parte dos professores e também mudar a cultura enraízada, por alguns,de que o professor tudo sabe e seu papel é repassar isto,de forma estática,o aluno ouve e refaz atividades de fixação,que não fixa nada,pois não há construção da aprendizagem.Deixar o topo do pedestal é difícil e até em certo ponto é de se entender,fomos educados assim e mudar uma didática d etroca,onde professor e aluno aprendem e ensinam,e que a aprendizagem requer movimento e construção não é muito fácil,mas hoje ter este pensamento pedagógico é vital,pois o acesso à informação está por todo lado e aprender não se detém mais entre quatro paredes,o mundo está em transformação,evolução e a educação não pode ficar estática.

Aula Maravilhosa


Após a primeira aula presencial que compareci do Eixo VII,vim para casa maravilhada,confesso que não tinha conhecimento prévio desta disciplina,nem do que era a Lingua de Libras.Foi uma realidade da qual realmente eu desconhecia,não imaginava que nossa professora fosse surda,nem que existiam intérpretes para tal trabalho.Cada etapa do PEAD me enche mais de orgulho em ser aluna desta instituição,que professores maravilhosos,que níveis de conhecimento elevados demonstram para nós,que experiências de vida...Não sabia se prstava atenção na fala da intérprete,maravilhosa,contagiante, ou nos expressivos gestos da professora,que mesmo não falando com a voz,falava-nos com estes...que olhar... Acho que me senti como uma criança que entra na escola para ser alfabetizada... admira do que é capaz sua professora...fiquei pensando será que eu consegui me colocar no lugar destes alunos,pois fiquei com medo de me expor(por não dominar a Lingua de Libras),acho que nunca aprenderei esta lingua...que bom que a professora não fez conosco o que tantas outras que alfabetizam os ouvintes fazem...este aluno é burro...não sabe nada!Acho que eu me sentiria muito mal,acabaria com minha auto- estima.Aprendi que Libras não é uma linguagem,mas sim uma Língua,pois tem suas regras gramaticais e que estes sinais variam de acordo com seu país,as regiões,mas principalmente aprendi que as pessoas surdas foram atrás de uma maneira de se comunicarem e se incluírem na sociedade.Isto mostra que o ser humano,seja qual deficiência tiver é capaz de tudo,com suas dificuldades e limitações.













quarta-feira, agosto 26, 2009

Estava Lá

Durante as férias sempre que ligava o computador ia até meu email...e nada...ia até meu blog e nada...sei lá ...nem sei o que procurava.

Quarta-feira me acendeu uma luz e mudei o endereço do PEAD VI para VII,obá estamos de volta.Sei que daqui uns dias ou até mesmo horas estarei atucanada com as atividades.Mas confesso que senti falta.

Entrei no ROODA e lé estava a primeira atividade,já respondi e até enviei.É daquelas que gosto,utiliza nossa prática docente o que já trazemos conosco em nossa caminhada.

Já conhecia o texto proposto,mas confesso que cada vez que o leio me dá um nó na garganta.Entendo mais a proposta dos PAs e da dificuldade que tivemos em suas realizações,éramos alunas que até então estávamos condicionadas a desenhar flores vermelhas,com caules verdes...

sábado, julho 11, 2009

DOSSIÊ DA INCLUSÃO


Após a conclusão do meu dossiê de inclusão,quero expressar o prazer com que o construí e a aprendizagem tanto profissional como pessoal.

Com certeza seria a postagem mais significativa do semestre ,que provavelmente eu usaria em meu portifólio,mas devido a data de finalização do dossiê,não encaixou-se no prazo de postagem para este.

O caso que estudei foi o do filho de uma colega,amiga,já fazem vinte anos que trabalhamos na mesma escola.Fui testemunha de toda felicidade que envolveu a gestação do L.,assim como a angústia e problemática que trouxe a descoberta de que ele era portador da síndrome de Asperger.Depois veio a adaptação da colega e sua família com o filho e comecei a admirá-la ainda mais,na sua conduta,depois do susto foi atrás do conhecimento e de profissionais competentes e qualificados para tratar seu filho.Nunca a vi queixar-se ou tratar o filho como um problema,mas sendo uma bênção e sua única preocupação era de torná-lo independente,pois preocupa-se com o que seria dele sem ela.

No decorrer do meu dossiê,percebi que a inclusão seria o ideal,mas com a estrutura das instituições e falta de investimentos do poder público seria impossível,até certo ponto irresponsável,não vejo nas escolas atendimento adequado e de apoio às crianças "especiais",nossas turma regulares são numerosas,as escolas sucateadas e sem infraestrutura e os professores mal remunerados e ,na maioria,desiludidos com a educação,não tendo interesse nem condições financeiras em qualificar-se.Encaro hoje,a inclusão como um meio de o poder público passar suas responsabilidades com a educação especial para as instituições educacionais.

Um de meus objetivos em escolher o caso,foi também o de comparar a evolução de uma criança com necessidades especiais em que tinha tanto condições financeiras como tratamento especializada,com crianças de baixo poder econômico e tratamento nas escolas regulares,alguns com atendimento suplementar,como o do CIR,aqui no município de Alvorada.Meus resulatdos de pesquisa não me surpreenderam,pois o L.não só demonstra evoluções em sua conduta ,como atendimento adequado em suas particularidades e é parâmetro avaliativo de si mesmo,seus professores avaliam seus avanços não só na área cognitiva como na psicológica.

Constatei que o atendimento especializado do municìpio não atende a todos os alunos necessitados deste,e existem sim atendimentos a nível de Estado para são disputadíssimos e nem todos sabem da existência dos mesmos,conseguir uma vaga é difícil.
Comparando com a escola em que atuo,percebo que não temos estrutura para realizar uma inclusão consciente e de qualidade,nossas turmas são numerosas ,a infra estrutura inadequada e nós professores não estamos recebendo qualificação docente,nem sequer discutindo a nova Lei que em breve entrará em vigor.

Para encerrar minha reflexão deixo novamente a frase de Odeh:"os alunos de uma integração não-planejada,estão nas escolas de ensino comum ,engrossando as fileiras daqueles que não aprendem,são repetentes e abandonam a escola."
Agradeço à minha colega E.por ter exposto um pouco da vida do L. para meu estudo,agora a admiro ainda mais e nosso laço de amizade que já era forte,está mais ainda.

Confesso que muitas vezes no decorrer das postagens do dossiê minha garganta fechou e as lágrimas caíram,não pelo L.que possui atendimento qualificado e amor da família,mas pensando em nossos alunos carentes,que tantas vezes são rejeitados pela escola,pela sociedade e pior pela família,não concordo com a inclusão atual,mas ela está aí,é lei e em meu caso quando me deparar com um aluno "especial"em primeiro lugar vou amá-lo,depois aceitar sua limitações e por último ensiná-lo.

Finalizando minha postagem quero agradecer à minha filha pela pessoa um pouco melhor em que ela me transformou,mesmo não tendo necessidades especiais cognitivas e motoras,também precisa ter uma boa estrutura e atendimento do poder público em suas necessidades de saúde e sei que muitas vezes tenho que bancar uma leoa e correr atrás disto,é uma vergonha,será que cada ser que integra o poder público precisaria ter um filho com algum tipo de necessidade especial para entender isto?!

quinta-feira, julho 09, 2009

WORKSHOP 1/2009














Quero parabenizar aos colegas do meu grupo de apresentação(Adriana,Aline,Ana Cláudia,Ana Lúcia,Ana Maria,Ana Paula,Andréia,Antonio,Artur e Barbara) na noite de ontém,08/07/2009,no workshop do eixo VI.Comparando com as apresentações dos eixos anteriores,percebi muita evolução e amadurecimento nas aprendizagens de todos nós.Houve apresentações,ao meu ver,em nível universitário,com linguagem e reflexão compatíveis com este.Saliento que nossos meninos se superaram em suas exposições,foram muito claros e coerentes em suas análises.Parabéns meninos.
Agradeço a professora Marilene e tutora Rossana pela postura que conduziram as apresentações,nos passando segurança e tranqüilidade.



PARABÉNS A TODOS NÓS!












segunda-feira, junho 15, 2009

MINHA FONTE DE INSPIRAÇÃO



Como é importante o entendimento da teoria para respondermos a prática,nas atividades de psicologia deste semestre,é impressionante como busco respostas nos atos e atitudes de minha filha,não somente em meus alunos,e penso como a maternidade amadurece e fortalece a mulher!Antes o que era óbvio ,hoje já não é mais,o que era errado agora é natural.Enfim bem diz o ditado popular quem é mãe,entende mais seus alunos,comigo pelo menos foi assim.



domingo, junho 14, 2009

Desenvolvimento Moral


Refletir sobre atos e atitudes humanas é um tanto complicado...vago...amplo.Acho que sempre temos que,mesmo em momentos de ira,ponderar sobre nossos pontos de vista.Falar hoje em violência na escola é de praxe,o que não podemos é em qualquer atitude mais agressiva de nossos alunos,rotular esta como violência cotidiana.Mesmo antes de ler o texto de Jaqueline dos Santos Picetti,já interpretava atitudes mais exaltadas d e meus alunos de séries iniciais como normais da faixa etária,nada fora da normalidade.empurrões...chutes...chingamentos...fazem parte da construção da moralidade dos nossos alunos.Acredito que violência não são ações somente de alunos pobres,o que é claramente abordado na novela em exibição na maior emissora do país,e o personagem envolvido é de classe alta,isto sim é violência,pois ele já está com sua moralidade e valores formados,daí sim acredito que o exemplo da família é determinante,no caso eles não só apóiam como incentivam o filho.É claro que a violência está presente em nossas escolas,cada vez mais,mas temos que distingui-la de atitudes características da evolução humana.
A colocação que mais me chamou a atenção no texto lido foi:Piaget (1994) acredita que “...o adulto deve ser um colaborador e não um mestre, do duplo ponto de vista moral e racional (...) realizemos na escola um meio tal que a experimentação individual e a reflexão em comum se chamem uma à outra e se equilibrem” (p300).
Infelizmente às vezes tomamos atitudes hierárquicas,tentamos resolver tudo no lugar dos alunos,sobrepondo nossos valores morais,ao invés de levar estes a refletirem sobre seus atos "errados" e assim construirem as regras de convivência,respeitando o outro e sua forma de ser e pensar
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A Violência na Escola




Muito interessante os textos e atividades de Filosofia sobre a violência,primeiramente com o texto de Adorno,que nos faz refletir sobre a importância do fazer pensar em nossos alunos,para que estes não sejam manipulados a cometerem barbáries como o Holocausto,depois veio o texto de Kant que também relaciona o homem ser racional porque será educado para isto,somente através da educação será social.Então cabe a nós,educadores oportunizar estes pensamentos,não sermos simples transmissores de informações,mas educadores...de homens "pensantes',capazes de chegarem a suas próprias conclusões e formação de conceitos morais.
Também quero expor minha satisfação na realização das atividades desta cadeira,da forma variada e criativa destas.Parabéns a professora e tutores!

segunda-feira, maio 18, 2009

Clube do Imperador


Foi muito interessante assistir ao filme O Clube do Imperador e analisar o mesmo.Pude refletir sobre os conflitos morais que nos atormentam dia a dia,foi muito interessante a abordagem destes e o filme soube muito bem colocar em analise e expor estes conflitos.Às vezes,nós professores,ficamos em conflito com nós mesmos,se devemos ir contra nossos princípios na tomada de certas decisões.Se devemos apostar naqueles alunos que não querem nada com nada ou excluí-los?Será que se apoiarmos eles não estaremos desprestigiando os alunos interessados e responsáveis?Quantas vezes não nos arrependemos de avançar aquele aluno que não estava bem como incentivo e no outro ano ele continua sem dedicar-se...mas se não tivéssemos apostado nele e ele mudasse..é são nossos dilemas morais...Porém penso que nunca erramos em apostar em alguém,se este não retribuir a confiana ele estaciona,mas se deixamos de acreditar em um aluno que pode mudar...poderemos correr o risco de nunca mais resgatá-lo.

domingo, maio 10, 2009

HOJE É MEU DIA

COM CERTEZA O DIA DAS MÃES PARA MIM TEM GOSTINHO DE VITÓRIA,LUTEI MUITO PARA FESTEJAR ESTE DIA ,NA REALIDADE FORAM DEZESSETE ANOS,MAS CONSEGUI...PENSEI QUE FOSSE BOM SER MÃE,MAS NÃO É ...É SUBLIME ...É MARAVILHOSO...E QUANDO ESCUTO MINHA FILHA FALAR MÃE...MÃEZINHA CHEGO AO PARAÍSO...ENTÃO DESEJO A TODAS AS MÃES UM FELIZ DIA DAS MÃES,COM MUITA SAÚDE (PRINCIPALMENTE PARA SEUS FILHOS) ...MUITA PAZ ,LUZ E REALIZAÇÕES .



PARABÉNS TAMBÉM EM ESPECIAL PARA MINHA MÃE LUCINDA,EM MEU NOME E AGORA TAMBÉM EM NOME DA TUA NETA LUCIANA,SE VÓ É MÃE DUAS VEZES,ENTÃO PARABÉNS!!!PARABÉNS!!!


segunda-feira, abril 27, 2009

Serviços Especializados de Alvorada para as crianças especiais




Foi muito interessante conhecer o serviço especializado da rede das escolas municipais,que Alvorada destina aos alunos com necessidades especiais,o CIR:

A Prefeitura de Alvorada através da Secretaria Municipal de Educação (SMED) inaugurou na manhã desta quinta-feira, 28, as novas instalações do Centro de Integração e Recursos (CIR), centro este que desenvolve atividades direcionadas a alunos multirrepetentes, além de oferecer atenção especial aos alunos com dificuldade no aprendizado ou com necessidades especiais. Além disso, o CIR amplia esse acolhimento às famílias procurando cercar todas as ligações do aluno com amparo psicossocial.O centro conta com profissionais em psicologia, psicopedagogia, pedagogia, terapia ocupacional e educação física. Conta também com transporte exclusivo para o deslocamento dos alunos em acolhimento, caracterizando segurança, qualidade e dignidade.Em seu pronunciamento o prefeito Carlos Brum destacou os investimentos feitos pelo poder executivo municipal na educação de Alvorada, “se analisarmos os balancetes de prefeitura veremos que já aplicamos mais de 30% dos recursos municipais em educação, quando o mínimo exigido é 25%. Estamos trabalhando forte para que os jovens de hoje tenham capacidade e formação para o futuro. Este Centro de Integração e Recursos funcionava numa pequena sala na escola Podalirio, nós não só ampliamos o atendimento e as instalações do CIR, como garantimos transporte a todas as crianças que participam das atividades do centro”, afirmou ele.
O Centro de Integração e Recursos funciona de segunda a sexta-feira, em três turnos: manhã e tarde (para alunos das séries iniciais) e intermediário, das 17h às 19h (para adolescentes do ensino fundamental e médio), atendendo um total de 150 alunos. O atendimento aos pais é feito aos sábados pela manhã.

Centro de Integração e Recursos atendeu 156 alunos em 2006(06/12/2006 - 16:40)
texto Ana Madeira
O que era apenas uma sala virou um Centro de Integração e Recursos para o atendimento de alunos com dificuldades de aprendizado, necessidades especiais e adolescentes com inadequações sociais (família/escola). Com encontros no turno inverso das aulas regulares eles desenvolvem atividades psico-pedagógicas, sob orientação de professores.As novas instalações do CIR – órgão da Secretaria de Educação - foram inauguradas em setembro deste ano, permitindo mais conforto para os alunos. Segundo relatório da Educação, em 2006, foram 156 alunos e a Educação ainda oferece transporte exclusivo para o deslocamento dos alunos atendidos.Os pais recebem atenção aos sábados pela manhã, conforme cronograma por escola, focando a tríade integrada escola/família/aprendizagem.
O CIR atende pelo fone: 3442-2108.

Fonte: http://www.alvorada.rs.gov.br/acesso em 27/04/009

terça-feira, abril 21, 2009

O que comemorar no 22 de Abril???

Após realização das atividades até agora do eixo VI,penso o que comemorar neste dia 22 de abril,de acordo com minhas reflexões nas interdisciplinas percebo que de acordo com:
FILOSOFIA:nossos invasores portugueses,não tiveram imparcialidade em nossa cultura aborígene,tudo estava errado e prevaleceram as crenças e ideais dos europeus.
QUESTÕES ÉTNICO-RACIAIS:nossos invasores apoderaram-se das terras ,nossos nativos foram dizimados,os imigrantes convidados a colonizar,os negros forçados a chegarem aqui,escravizados e mal tratados.Hoje o que temos é uma riqueza de culturas,mas também de discriminação com quem era dono da terra e com quem foi forçado a deixar sua pátria mãe e vir para o Brasil.
NECESSIDADES ESPECIAIS:um país cheio de leis em prol de alunos com necessidades especiais que não são cumpridas,a inclusão é mera ideologia,pois o poder público não condições para isto.
Comemorar então o que???
Talvez a garra ,a força,a determinação,a esperança que deu a mistura de raças que compôs po vontade própria,ou forçada esta nação ,mas ama e acredita num Brasil melhor,com mais dignidade para todos.Não tenho dúvidas de que a nação ama esta pátria!

domingo, abril 19, 2009

Dilema de Culturas


Hoje ao realizar a atividade de Filosofia,onde devíamos analisar a posição de um antropólogo em não interferir na cultura de outro povo,me posicionei em favor desta sua decisão,pois acredito que se um povo questiona a cultura de outro ,ele corre o risco de inexistir um dia.Então veio-me à mente,neste dia 19 de abril,o que a cultura européia fez com a cultura indígena,onde os primeiros julgaram os nativos e acabaram por dizimando-os.
Mas é complicado ficar neutro,por exmplo no caso da criança índia que está hospitalizada e sua tribo quer tratá-la na aldeia,sabe-se que estes índios acabam sacrificando as crianças "deficientes"como é o caso desta.O que fazer então???Respeitar a cultura desta tribo ou tentar salvar esta indiazinha???Cabe a nós analisarmos.Sou contra a interferência nas culturas,mas a favor da vida!!!

domingo, abril 05, 2009

Epistemologia Genética


" O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança descobrir. Cria situações-problemas".
( Jean Piaget )
De acordo com a epistemologia genética,o sujeito age sobre o objeto,assimilando-o:essa ação assimiladora transforma o objeto.Isto rompe com a teoria do empirismo ,onde o aluno é uma folha de papel em branco,que recebe todas as informações de fora e assimilá-as,rompe também com o apriorismo,onde o sujeito já possui estas informações(conhecimentos) esperando amadurecê-los.Na epistemologia genética o aluno já possui sim algumas informações devido à evolução da espécie,mas issso não é suficiente,através do da interação com o meio e da ação com este haverá a assimilação e acomodação da aprendizagem.
O professor que trabalha segundo estes princípios(construtivismo)não faz do deu aluno um ser passivo,apenas ouvinte,repetidor de lições,dando respostas mecânicas para o que assimilou,mas sim oportuniza este aluno a ser investigador,crítico,sendo capaz de construir sua aprendizagem.
FONTE:O que é construtivismo de Fernando Becker
Epistemologia Genética de Tania B. I. Marques
Após realizar minha postagem recebi o comentário de minha tutora solicitando que colocasse na prática o que escrevi,atividades que se encaixem na proposta construtivista e veio-me à mente quando esta nova visâo de educação emergiu em nossas escolas,nossa foi um Deus nos acuda...acho que pelo fato de muitos profissionais deslumbrados com a nova forma de ensinar,tentou colocar tudo que estava construído na educação na "lata do lixo",e não era bem assim,muitos de nós,professores,já realizavam trabalhos diferenciados que poderiam ser utilizados na nova proposta,atividades simples como:
  • Construção da tabuada com material concreto;
  • A antiga experiência do feijão(germinação);
  • Resolução e produção de problemas matemáticos usando por exemplo encartes de jornais;
  • Agora no PEAD os PAs...a construção por nós do conceito de ancestralidade,construindo a nossa descendência.

Enfim atividades do nosso dia a dia,que não se detêm em copiar e responder necessariamente,levam o aluno a agir e interagir,e chegar a conclusões.

quarta-feira, abril 01, 2009

Relembrando as origens

Prazeroso realizar a primeira atividade da cadeira das questões étnicas,parar para buscar informações sobre nossas origens e rever fotos dos nossos ancestrais tão queridos,que às vezes nem mais fazem parte do nosso viver,esta atividade trouxe-me aspectos adormecidos em mim.Paro para pensar e chego a conclusão de que realmente muito do que somos reflete nossas origens,não só os aspectos físicos,mas também nosso caráter e personalidade.No sábado(28/03),viajei até Cachoeira do Sul,minha cidade natal,para visitar uma tia paterna,nas conversas sondei mais sobre a família pelo lado do meu pai,com a qual menos convivi,descobri através desta tia que a descêndencia do meu avô paterno não é alemã como pensava,mas que o Stell é de origem italiana,também comi uma figada que minha tia herdou a receita de minha avó paterna,sua mãe,me trouxe a lembrança de quando ,na infância,ia visitar meus avós e minha ,me esperava com este doce,enfim a atividade de etnia e a viajem para Cachoeira me fizeram relembrar de uma parte do passado que estava adormecida e resgatar mais um pouco de minhas origens.

terça-feira, março 24, 2009

Ancestralidade


Que delícia a sensação após ler o texto de Mundurucu,e que infinidade de questionamentosd e reflexões que nos traz...
Primeiramente me veio o fato de constatar a inversão de valores da sociedade,onde as pessoas são discriminadas por sua diversidade,depois o fato de voltar no tempo,estudar nossa ancestralidade,me deportei para tempos atrás e encontrei pessoas que já não estão mais comigo neste plano espiritual e por fim comecei a refletir sobre nossos alunos,como é para eles analisarem seus ancestrais,alguns com histórias de vida tão tristes,muitos não conhecem pai,mãe....e o pior será que a escola valoriza essa ancestralidade de sua comunidade????às vezes percebo um descaso dos professores com a família dos alunos,até uma certa repulsa,será que se conhecessemos mais a ancestralidade dos nossos alunos,da nossa comunidade docente,não resolveríamos problemas tão r´petitivos em nosso dia dia docente???É acho que esta disciplina será fascinante!