domingo, abril 05, 2009

Epistemologia Genética


" O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança descobrir. Cria situações-problemas".
( Jean Piaget )
De acordo com a epistemologia genética,o sujeito age sobre o objeto,assimilando-o:essa ação assimiladora transforma o objeto.Isto rompe com a teoria do empirismo ,onde o aluno é uma folha de papel em branco,que recebe todas as informações de fora e assimilá-as,rompe também com o apriorismo,onde o sujeito já possui estas informações(conhecimentos) esperando amadurecê-los.Na epistemologia genética o aluno já possui sim algumas informações devido à evolução da espécie,mas issso não é suficiente,através do da interação com o meio e da ação com este haverá a assimilação e acomodação da aprendizagem.
O professor que trabalha segundo estes princípios(construtivismo)não faz do deu aluno um ser passivo,apenas ouvinte,repetidor de lições,dando respostas mecânicas para o que assimilou,mas sim oportuniza este aluno a ser investigador,crítico,sendo capaz de construir sua aprendizagem.
FONTE:O que é construtivismo de Fernando Becker
Epistemologia Genética de Tania B. I. Marques
Após realizar minha postagem recebi o comentário de minha tutora solicitando que colocasse na prática o que escrevi,atividades que se encaixem na proposta construtivista e veio-me à mente quando esta nova visâo de educação emergiu em nossas escolas,nossa foi um Deus nos acuda...acho que pelo fato de muitos profissionais deslumbrados com a nova forma de ensinar,tentou colocar tudo que estava construído na educação na "lata do lixo",e não era bem assim,muitos de nós,professores,já realizavam trabalhos diferenciados que poderiam ser utilizados na nova proposta,atividades simples como:
  • Construção da tabuada com material concreto;
  • A antiga experiência do feijão(germinação);
  • Resolução e produção de problemas matemáticos usando por exemplo encartes de jornais;
  • Agora no PEAD os PAs...a construção por nós do conceito de ancestralidade,construindo a nossa descendência.

Enfim atividades do nosso dia a dia,que não se detêm em copiar e responder necessariamente,levam o aluno a agir e interagir,e chegar a conclusões.

3 comentários:

Daiane Grassi disse...

Isso aí Alexandra! Consegues citar um exemplo sobre este teu post?! Uma vivência tua lá na sala de aula que vá ao encontro desta perspectiva? Volto em seguida para ver, ok?! Querida, gostaria de te sugerir que inserisse em teu blog o "sumário" dos marcadores, ok?! Qualquer dúvida em como fazer, me escreva! Abraço, Daiane.

Jurema disse...

OI Lê estive refletindo muito sobre a Epistemologia Genética nos últimos dias,me sinto um peixe fora do áquario,nesse assunto,apesar de estar em sala de aula a 30 anos eu nunca havia feito uma análise de minha vivência como professora em sala de aula assim tão detalhada quanto agora conhecendo um pouco mais do assunto.A gente e isso é a grande maioria de nós educadores estamos preocupados em vencer os conteúdos estabelecidos pela nossa escola.Cada um trabalha de uma maneira ou seja nos viramos nos trinta para ensinar.Até a quarta série(antigo ou quinto ano na atual legislação) temos um cuidado e um olhar diferenciado com os pequenos,procuramos algo quase mágico para fazer com que nosso aluno aprenda.Não somos aquele professor tradicionalista que só ele fala e os coitados escutam,mas também não ousamos muito mais pela falta de conhecimento que nos dá a segurança necessária para ousar,quando esse semestre acabar seremos e teremos mais confiança no novo,pois só podemos ousar se tivermos os conhecimentos necessários e segurança no que se está propondo.Bjs JU

Luciene Sobotyk disse...

Oi Alexandra!
Bacana esta retomana da Jurema.É isto que muitos colegas nossos não conseguem fazer:dar-se conta que precisamos correr atrás de todos os recursos possíveis para qualificar nosso trabalho em sala de aula e avaliar constantemente nossa prática.Bom final de semana,Luciene