Adorei este novo assunto de artes,constatei que minha filha já faz parte do primeiro estágio, da rabiscação ou garatuja ,pois nele o desenho é um prolongamento do gesto e não tem nenhuma significação intencional.
São característicos, desse momento, os movimentos circulares e longitudinais, os quais evoluem para formas circulares, triangulares, quadrangulares, irregulares, cruz e X, denominados por Rhoda Kellogg como diagramas básicos.
Estes são traços dela,como nos traz o material de leitura,o que ela rabiscou não tem uma forma reconhecível. A freqüência da atividade expressiva assegura a crescente organização desses sistemas gráficos,os traços não têm forma definida e indicam movimentos amplos.Como a criança não tem controle motor,os riscos não se limitam a folha de papel.Aos poucos, a criança passa a notar que seu gesto produziu um traço. Ela repete o traço pelo prazer de seu efeito. Percebe-se que ela está desenvolvendo sua coordenação visiomotora pelo controle que exerce sobre seus traços.
Piaget chama essa fase de exercício sensório-motor,dada a grande movimentação corporal que a criança experimenta juntamente com a exploração sensorial.Depois de exercer certo controle sobre seus traços,a criança passa a não se satisfazer mais só com os movimentos. Ela começa a dar nome ou atribui uma ação ao seu desenho.Acho que a Luciana já faz isso,pois diz que seus rabiscos são :o pai,o avô,a avó,a mãe e assim por diante.
Antes que eu esqueça ela tem 1 ano e 11 meses e adora "desenhar",até brincamos que será uma professora como a mãe.Tomara!!!
Espero saber respeitar os níveis de desenvolvimento gráfico da minha filha e dos meus alunos.
Um comentário:
Oí, Alexandra deve estar sendo muito gratificante, acompanhar o desenvolvimento da Luciana. Só é preciso deixa-lá a vontade, sem interferir, no seu desenvolvimento. Nós professores, às vezes, acabamos cobrando demais nossos filhos, só que tudo acontece naturalmente.Quem sabe, no futuro, ela será uma grande professora, como a mãe? Bjs....
bJS.....
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