quarta-feira, agosto 01, 2007

DIA MUNDIAL DA AMAMENTAÇÃO

1ª mamada da Luciana
Hoje não vou criticar,nem reclamar da sobrecarga de trabalhos,vou falar sobre o AMOR.Inspirada ,ainda,na disciplina da Infância,acredito que a amamentação seja vital para essa faixa etária,deixando em nossa memória os melhores momentos de carinho,ou ,a falta deles...
Achei legal estas informações que li no site do ministério Público:

Leite materno - O Ministério da Saúde recomenda que o leite materno seja o único alimento ingerido pelo bebê nos primeiros seis meses de vida -- nem mesmo água ou chás devem ser oferecidos às crianças neste período. Amamentar no peito significa proteger a saúde do bebê contra doenças como diarréias, distúrbios respiratórios, otites e infecções urinárias, pois no leite materno há nutrientes, substâncias e células maternas que funcionam como anticorpos contra infecções. O alimento é capaz de reduzir em até um quinto os índices de mortalidade infantil em países em desenvolvimento, como o Brasil.Mas os números da amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida ainda estão longe do ideal. Um levantamento do Ministério da Saúde mostra que 97% das crianças brasileiras iniciam a amamentação no peito logo nas primeiras horas de vida, mas permanecem mamando por um período curto. Segundo o órgão, a média de aleitamento materno da população brasileira é de 29 dias.Bebês prematuros ou que estejam doentes apresentam dificuldade para mamar no peito materno nos primeiros dias de vida. Pesquisas comprovam que os bebês nessas condições têm chances bem mais elevadas de se recuperar e viver com qualidade se a alimentação exclusiva com leite humano for oferecida durante o período de privação das mamadas no peito de sua mãe. Daí a importância da doação do leite materno a es sas crianças.O estresse vivido pelas mães de crianças prematuras também pode levar à baixa produção de leite materno, o que eleva o risco de morte de seus bebês. As mulheres que passam por esse problema são apoiadas pelas equipes de saúde e contam com a garantia de leite humano pasteurizado. Comprovadamente, as mães restabelecem mais rapidamente sua produção de leite e têm maiores chances de conseguir amamentar no peito por mais tempo.Dados da Sociedade Brasileira de Pediatria mostram que, em média, bebês de seis a oito meses obtêm 70% de suas necessidades energéticas no leite materno. Os que possuem de nove a 11 meses têm 55% e os com 12 a 23 meses detêm 40% das necessidades nutricionais com o leite materno. A partir desses dados, deve-se aliar o leite materno com alimentos complementares na dieta de crianças que já passaram dos seis meses de idade.

Claro que amamentar é prazeroso ao bebê,mas muito mais para as mães,não concordam comigo?




4 comentários:

Adriana Irigaray disse...

Bom dia Alexandra, amamentar é tudo de bom na vida do bebê e da mãe, pena que muitas delas ainda não se dêem conta disto.
Bom final de semana!
Bjs...
Adriana

Profkakaarte.ana@gmail.com disse...

Ale, adorei este teu material. morro de inveja das mães que podem amamentar seus filhos. Infelizmente, não pude amamentar o meu, mas tive a oportunidade de minha cunhada ter tido bebê quase junto e ela cumpriu esta tarefa em meu lugar. Quem sabe se tiver um próximo filho eu não possa sentir esse prazer?
Bjks, para ti e para a Luciana.

Luciene Sobotyk disse...

OI Alexandra,muito bacana esta tua postagem.Passei prá te desejar um bom início de semana e uma boa prova na quarta-feira.Beijo,Luciene

Iris disse...

Olá, Alessandra

Estas informações são importantíssimas, mas ainda pouco consideradas (como mostra a própria reportagem).
No Brasil, durante muito tempo, amamentar era considerado uma função para os menos abastados. Amamentava quem não tinha dinheiro e dar suplementos era "status", reforçado pelos grandes laboratórios. Isso foi uma "herança" do Brasil colonial e escravocrata, onde as escravas assumiam a função de amas-de-leite.
A luta por mudar esta mentalidade começou timidamente nos anos 60 e, felizmente, continua, mas precisamos mais. A tentação de dar suplementos em função da crença de que não damos conta,de que nosso leite é "fraco" ou "escasso" ou provoca cólicas, muitas vezes, é mais forte do que todas as campanhas.
Abra@os, Iris