O estágio marcou meu retorno à sala de aula após quatro anos afastada, trabalhando em setor
Em minha proposta para o estágio pensei utilizar muitas inovações docentes com o uso de tecnologias que vimos no decorrer da graduação, enfim uma mudança na minha prática pedagógica. Mas nem tudo transcorreu como planejei: minha escola não contava mais com a sala de informática. Foi um duro impacto para mim, pois o uso de tecnologias, tão solicitado em nosso estágio, estava ameaçado, mudar de escola estava fora de meus planos, pois se o curso é para qualificar a realidade das escolas preciso colocar em prática as aprendizagens em minha comunidade escolar de acordo com a realidade que tenho. Relutei muito em continuar mantendo o uso de computadores em meu planejamento, mas, após acomodar minha frustração segui adiante com outras possibilidades, afinal como nos coloca Freire em sua obra “Pedagogia da autonomia” (1996), a tecnologia faz parte da evolução, é necessária, não adianta negarmos:”. (...) não diviniza a tecnologia, mas, não a diaboliza.” E as alternativas para o problema vieram surgindo a cada dia e pude reverter a falta de recursos usando criatividade e superação.
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