Após a conclusão do meu dossiê de inclusão,quero expressar o prazer com que o construí e a aprendizagem tanto profissional como pessoal.
Com certeza seria a postagem mais significativa do semestre ,que provavelmente eu usaria em meu portifólio,mas devido a data de finalização do dossiê,não encaixou-se no prazo de postagem para este.
O caso que estudei foi o do filho de uma colega,amiga,já fazem vinte anos que trabalhamos na mesma escola.Fui testemunha de toda felicidade que envolveu a gestação do L.,assim como a angústia e problemática que trouxe a descoberta de que ele era portador da síndrome de Asperger.Depois veio a adaptação da colega e sua família com o filho e comecei a admirá-la ainda mais,na sua conduta,depois do susto foi atrás do conhecimento e de profissionais competentes e qualificados para tratar seu filho.Nunca a vi queixar-se ou tratar o filho como um problema,mas sendo uma bênção e sua única preocupação era de torná-lo independente,pois preocupa-se com o que seria dele sem ela.
No decorrer do meu dossiê,percebi que a inclusão seria o ideal,mas com a estrutura das instituições e falta de investimentos do poder público seria impossível,até certo ponto irresponsável,não vejo nas escolas atendimento adequado e de apoio às crianças "especiais",nossas turma regulares são numerosas,as escolas sucateadas e sem infraestrutura e os professores mal remunerados e ,na maioria,desiludidos com a educação,não tendo interesse nem condições financeiras em qualificar-se.Encaro hoje,a inclusão como um meio de o poder público passar suas responsabilidades com a educação especial para as instituições educacionais.
Com certeza seria a postagem mais significativa do semestre ,que provavelmente eu usaria em meu portifólio,mas devido a data de finalização do dossiê,não encaixou-se no prazo de postagem para este.
O caso que estudei foi o do filho de uma colega,amiga,já fazem vinte anos que trabalhamos na mesma escola.Fui testemunha de toda felicidade que envolveu a gestação do L.,assim como a angústia e problemática que trouxe a descoberta de que ele era portador da síndrome de Asperger.Depois veio a adaptação da colega e sua família com o filho e comecei a admirá-la ainda mais,na sua conduta,depois do susto foi atrás do conhecimento e de profissionais competentes e qualificados para tratar seu filho.Nunca a vi queixar-se ou tratar o filho como um problema,mas sendo uma bênção e sua única preocupação era de torná-lo independente,pois preocupa-se com o que seria dele sem ela.
No decorrer do meu dossiê,percebi que a inclusão seria o ideal,mas com a estrutura das instituições e falta de investimentos do poder público seria impossível,até certo ponto irresponsável,não vejo nas escolas atendimento adequado e de apoio às crianças "especiais",nossas turma regulares são numerosas,as escolas sucateadas e sem infraestrutura e os professores mal remunerados e ,na maioria,desiludidos com a educação,não tendo interesse nem condições financeiras em qualificar-se.Encaro hoje,a inclusão como um meio de o poder público passar suas responsabilidades com a educação especial para as instituições educacionais.
Um de meus objetivos em escolher o caso,foi também o de comparar a evolução de uma criança com necessidades especiais em que tinha tanto condições financeiras como tratamento especializada,com crianças de baixo poder econômico e tratamento nas escolas regulares,alguns com atendimento suplementar,como o do CIR,aqui no município de Alvorada.Meus resulatdos de pesquisa não me surpreenderam,pois o L.não só demonstra evoluções em sua conduta ,como atendimento adequado em suas particularidades e é parâmetro avaliativo de si mesmo,seus professores avaliam seus avanços não só na área cognitiva como na psicológica.
Constatei que o atendimento especializado do municìpio não atende a todos os alunos necessitados deste,e existem sim atendimentos a nível de Estado para são disputadíssimos e nem todos sabem da existência dos mesmos,conseguir uma vaga é difícil.
Comparando com a escola em que atuo,percebo que não temos estrutura para realizar uma inclusão consciente e de qualidade,nossas turmas são numerosas ,a infra estrutura inadequada e nós professores não estamos recebendo qualificação docente,nem sequer discutindo a nova Lei que em breve entrará em vigor.
Para encerrar minha reflexão deixo novamente a frase de Odeh:"os alunos de uma integração não-planejada,estão nas escolas de ensino comum ,engrossando as fileiras daqueles que não aprendem,são repetentes e abandonam a escola."
Agradeço à minha colega E.por ter exposto um pouco da vida do L. para meu estudo,agora a admiro ainda mais e nosso laço de amizade que já era forte,está mais ainda.
Confesso que muitas vezes no decorrer das postagens do dossiê minha garganta fechou e as lágrimas caíram,não pelo L.que possui atendimento qualificado e amor da família,mas pensando em nossos alunos carentes,que tantas vezes são rejeitados pela escola,pela sociedade e pior pela família,não concordo com a inclusão atual,mas ela está aí,é lei e em meu caso quando me deparar com um aluno "especial"em primeiro lugar vou amá-lo,depois aceitar sua limitações e por último ensiná-lo.
Finalizando minha postagem quero agradecer à minha filha pela pessoa um pouco melhor em que ela me transformou,mesmo não tendo necessidades especiais cognitivas e motoras,também precisa ter uma boa estrutura e atendimento do poder público em suas necessidades de saúde e sei que muitas vezes tenho que bancar uma leoa e correr atrás disto,é uma vergonha,será que cada ser que integra o poder público precisaria ter um filho com algum tipo de necessidade especial para entender isto?!
Um comentário:
Alexandra acompanhei a construção do teu dossiê no semestre passado e, pela tua postagem aqui, observo que ele te ajudou a refletir. Sabemos que muitas escolas ainda não têm as condições ideais e necessárias (nem físicas, nem profissionais preparados) para receber e atender esses alunos especiais. Mas já tem muitos trabalhos bem interessantes sendo desenvolvidos em algumas escolas.
A gente está sempre aprendendo algo mais com as crianças né?
Um abraço, Simone - Tutora sede
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