Falar sobre a EJA para mim é algo muito prazeroso,pois junto com a colega de PEAD Ana Cláudia,ajudei a implantar esta modalidade de ensino em minha escola no ano de 2002,mas já trabalhava com esta faixa etária no antigo Projeto Ler em 1999.Enfim já passei por todas as totalidades e sou uma apaixonada pela EJA.
Vejo duas realidades,a dos jovens,que na maioria,foram tirados pela direção do ensino regular,pois davam muitos problemas de disciplina,e postos na EJA e a dos adultos que há tempo não estudavam e sentiram a necessidade, por exigência do mercado de trabalho ou da simples auto estima, a regressar.A segunda faixa etária já não tem mais a destreza e raciocínio lógico dos jovens,mas por outro lado o interesse,a responsabilidade e suas experiências de vida,que buscam lá no fundo da memória para associar aos conceitos trabalhados.
Sempre digo que é muito fácil trabalhar com a EJA,pois não somos mais somente mestres,mas também aprendizes.
No inicio os mais idosos ficam retraídos,dizem que não sabem nada...têm medo de se exporem...mas é só no início,depois mostram todo o potencial e sabedoria.E o melhor de tudo...trabalham coletivamente,acho fantástico quando os mais jovens ajudam os mais idosos em suas dificuldades cognitivas e por outro lado os mais idosos conduzem a disciplina da turma,dão até conselhos.
Atualmente só estou na docência da EJA,e sempre que estou em sala de aula digo a eles que são minha realização profissional,e é verdade!
Vejo duas realidades,a dos jovens,que na maioria,foram tirados pela direção do ensino regular,pois davam muitos problemas de disciplina,e postos na EJA e a dos adultos que há tempo não estudavam e sentiram a necessidade, por exigência do mercado de trabalho ou da simples auto estima, a regressar.A segunda faixa etária já não tem mais a destreza e raciocínio lógico dos jovens,mas por outro lado o interesse,a responsabilidade e suas experiências de vida,que buscam lá no fundo da memória para associar aos conceitos trabalhados.
Sempre digo que é muito fácil trabalhar com a EJA,pois não somos mais somente mestres,mas também aprendizes.
No inicio os mais idosos ficam retraídos,dizem que não sabem nada...têm medo de se exporem...mas é só no início,depois mostram todo o potencial e sabedoria.E o melhor de tudo...trabalham coletivamente,acho fantástico quando os mais jovens ajudam os mais idosos em suas dificuldades cognitivas e por outro lado os mais idosos conduzem a disciplina da turma,dão até conselhos.
Atualmente só estou na docência da EJA,e sempre que estou em sala de aula digo a eles que são minha realização profissional,e é verdade!
4 comentários:
Oi Alexandra!
O EJA é uma curiosidade que eu tenho há muitos anos,mas ainda não surgiu um oportunidade para isso.Imagino ser um universo diferente e interessante.Gostei muito de ler tua postagem sobre a aprendizagem na vida adulta.Parabéns! Bom final de semana!Beijos,Luciene
Olá, Alexandra!
Parabéns pela paixão com que descreves e que tens em teu trabalho.
Bjos, Solange.
Eu sempre via o brilho no olha quando Ivana falava da educação de jovens e adultos,até participei de diversos fóruns,mas nunca tive a empolgação de encarar uma atividade com os adultos,hoje ento aqui e percebo a emoção que sentes ao falar do EJA.Um dia colega vou me atrever a um EJA ou SEJA por ai.Talvez na aposentadoria(daqui a dois anos.Quem sabe vou entender essa emoção de vocês.Beijos
Oi Ali, tens o tipo ideal para trabalhar no EJA: tu és alegre, tolerante, respeitosa e cheia de vontade que eles aprendam. Tens a mesma sensação que nós temos ao trabalhar com vocês, professores em exercíco que já apresentam um conjunto de práticas e de reflexões que tornam o nosso trabalho muito produtivo. Normalmente, os mais velhos estão nos cursos porque querem e isso é a primeira grande facilitação para o sucesso da aprendizagm.
Um abração
Bea
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